Aluno fere professora com facão em escola particular na Asa Norte
Segundo a Polícia Militar, incidente ocorreu na manhã desta quarta (7/2). Estudante foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente
atualizado
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Uma professora ficou ferida por um estudante do colégio Alub, na 913 Norte. O incidente ocorreu na manhã desta quarta-feira (7/2). O aluno do 2º ano do ensino médio foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
Segundo informações da Polícia Militar, a corporação foi acionada às 8h39. O adolescente de 17 anos teria chegado à escola com uma caixa grande e dito para a professora, ainda no corredor de acesso à sala de aula, que tinha “uma coisa para mostrar”. Então, teria aberto a caixa com uma faca, dois facões e uma espada dentro.
A professora tentou tomar o objeto dele e acabou atingida de raspão. A docente passa bem. Ainda não há mais detalhes sobre o motivo nem as circunstâncias do ataque.
“Ele será expulso. Isso já está decidido”, disse ao Metrópoles Hélio Freitas, diretor da unidade. “Não sabemos o que se passa na cabeça desses adolescentes. Nunca aconteceu algo parecido em três anos que estou como diretor”, concluiu.
De acordo com a PM, o menor foi apreendido por ato análogo à lesão corporal e contravenção de porte de arma branca. Funcionárias da escola disseram que o aluno tem transtornos mentais e queria chamar atenção.
Em nota, o Alub destacou que “está prestando todo o apoio à vítima e abriu uma averiguação interna para acompanhar o caso. A direção do Alub também comunica que o aluno foi suspenso. Por fim, reafirma que repudia qualquer tipo de agressão, física ou moral”, diz o texto.
Pais reagem
A agressão levou muitos pais à escola antes mesmo do fim das aulas. “Meu filho é da mesma série dele. Quando li a notícia, decidi vir até a escola para ver se estava tudo bem”, disse o servidor público Marcelo Tonin, 53 anos.
“Fiquei superpreocupada. Um aluno não pode entrar com facões dentro da escola. Eles nos informaram que, agora, vão instalar detector de metal”, ressaltou Ana Carolina Khoury, 33, mãe de um aluno do ensino fundamental.
“Queremos mais segurança para nossos filhos”, reforçou Daniele Martins, que também tem um filho no ensino fundamental.
O colégio Alub fez contato com a reportagem para informar que a instalação do detector de metais já estava prevista, independente do episódio ocorrido nesta quarta (7).