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Aluno é esfaqueado durante briga na porta de escola em Samambaia

Caso ocorreu no CEF 407, que, nesse final de semana, rejeitou a implementação da gestão compartilhada com a Polícia Militar

atualizado

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policiais militares
1 de 1 policiais militares - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Um estudante de 15 anos foi esfaqueado, no início da tarde desta segunda-feira (19/08/2019), na porta do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 407, de Samambaia. O caso foi confirmado pela regional de ensino da Secretaria de Educação e pela Polícia Militar. A unidade rejeitou, no último sábado (17/08/2019), o novo modelo de gestão.

A Divisão de Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil (PCDF) foi acionada. Segundo integrantes da regional, a confusão ocorreu após o aluno ter se desentendido com outro rapaz, que não é matriculado na unidade pública. Informações preliminares dão conta de que os dois jovens teriam brigado por ciúmes da namorada de um deles. No total, quatro pessoas estiveram envolvidas na confusão. A vítima foi encaminhada para um hospital particular de Taguatinga.

De acordo com a PMDF, o fato ocorreu na saída da escola. “O aluno foi abordado por outros três indivíduos. Um deles atingiu a vítima com um golpe de faca na barriga. O estudante foi levado ao hospital e o autor está foragido.”

Em nota enviada à imprensa, a Divisão de Comunicação da Polícia Civil informou que “a ocorrência foi registrada, mas ainda não foi homologada”. Ainda de acordo com a PCDF, a avó da vítima estava no local e relatou que o pai do adolescente o socorreu e o encaminhou ao hospital. Ao ser questionado pelos PMs, o aluno disse que, além da violência sofrida, um cordão de prata foi furtado pelos rivais. O caso está sob a investigação da 26ª Delegacia de Polícia. ​

A situação de saúde do aluno é estável e a equipe médica avalia se será necessário procedimento cirúrgico. O Metrópoles procurou o Corpo de Bombeiros (CBMDF), mas a corporação não se pronunciou sobre a ocorrência até a última atualização desta reportagem.

Manifestação

Pela manhã, um grupo de cerca de 40 pais e alunos da escola protestou contra o resultado da votação. “Esse resultado negativo ocorreu apenas por parte dos professores e de alguns alunos que foram influenciados por eles. Tive boas referências quando matriculei meu filho de 11 anos aqui e também ouvi que a escola passaria pelo processo de militarização. As nossas crianças aprendem coisas absurdas e participam de festas com funk e baixaria dentro do colégio. Com a nova gestão, acreditamos que eles ficarão mais educados”, disse Sabrina Ferreira da Silva, mãe de um estudante do 6° ano do CEF 407.

Aluno do 7° ano, Micael Serpa, 13 anos, também participou do ato: “Estamos aqui com a certeza do que a gente quer para o futuro da escola. Perdemos a razão do voto, mas somos a favor da presença da PM. A insegurança que temos é grande”. “Fizemos um grupo dos pais para podermos lutar pelos nossos direitos. É segurança para os nossos próprios filhos”, disse Neide Evangelista, mãe de um aluno do centro de ensino.

O governador Ibaneis Rocha (MDB) antecipou ao Metrópoles, no domingo (18/08/2019), que implementaria o novo modelo mesmo nas escolas que rejeitassem a proposta. Além do CEF 407, o Gisno (Asa Norte) também disse não à gestão compartilhada.

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