Admar diz que denúncia da mulher contra ele foi “crise de ciúmes”
Esposa do ministro do TSE o denunciou na delegacia por violência doméstica, na última sexta-feira (23/6). Em seguida, retirou a queixa
atualizado
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O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga, 56 anos, atribuiu a ocorrência de agressão feita pela esposa contra ele a um episódio de ciúmes. Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, Gonzaga afirmou que já está bem com Elida Souza Matos. “Estamos aqui juntos. Foi uma crise de ciúmes da minha mulher, que já se retratou formalmente”.
Na madrugada da última sexta-feira (23), ela foi até a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) e contou aos policiais que o magistrado a teria agredido, causando-lhe um ferimento no olho, durante uma discussão na casa do casal, no Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul. O caso foi denunciado em primeira mão pelo Metrópoles.
A ocorrência foi tratada pela polícia como violência doméstica, injúria e lesão corporal. Elida disse que foi xingada por Admar, com quem convive há mais de dez anos. Segundo ela, o marido chegou a dizer: “Você não serve nem pra pano de chão” e a chamou de “vagabunda”. A mulher acusou o magistrado de ter jogado enxaguante bucal nela. A Polícia Militar foi acionada e a levou à delegacia.Algumas horas depois, Elida voltou à unidade policial, acompanhada do marido e do advogado da família e pediu que a queixa fosse retirada. De acordo com o defensor, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, ela disse na delegacia ter feito a denúncia “no calor dos acontecimentos”. A expectativa é de que o processo seja arquivado.
Apesar do pedido de retratação da esposa do ministro, o delegado-chefe da 1ª DP terá que fazer um termo solicitando o arquivamento, mas isso só ocorrerá após decisão da Justiça. O pedido precisa ser levado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que deve ocorrer na segunda-feira (26/6). “A retratação foi feita de forma espontânea, imediata e o próximo passo é o arquivamento”, afirmou Kakay.