Acusado de ataques a carros-fortes é preso após fugir da PM no DF
Segundo a polícia, Pablo da Silva Faria é membro de quadrilha especializada em roubos a caixas eletrônicos e a transportadoras de valores
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu três homens na tarde dessa segunda-feira (10/06/2019), após uma perseguição que só terminou quando o carro de um dos criminosos bateu em um muro e pegou fogo. Entre os detidos estava o membro de uma organização criminosa especializada na explosões de cofres. Entre carros-fortes e caixas eletrônicos, a quadrilha à qual pertence Pablo da Silva Faria, 29 anos, é acusada de roubos em Goiás e Minas Gerais.
Segundo a PMDF, os suspeitos foram vistos embarcando em dois automóveis no estacionamento de um atacadista às margens da BR-070, por volta das 16h. Um dos motoristas ignorou a ordem de parada dada pelos policiais e fugiu em direção ao Condomínio Privê, em Ceilândia. Os outros dois foram abordados ainda no estacionamento e presos em flagrante por estarem em um carro que havia sido roubado pela manhã.
Durante a perseguição policial, o fugitivo colidiu com um muro. Em consequência da batida, o veículo começou a pegar fogo, e ele correu em direção ao matagal. Pablo foi detido por uma equipe do Grupo Tático Operacional (Gtop) e encaminhado para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde recebeu curativos, antes de seguir para a delegacia.
De acordo com o porta-voz da corporação, major Michello Bueno, a quadrilha de Pablo trocou tiros com a PM de Goiás durante um assalto a carro-forte. Na ocasião, ele foi o único sobrevivente da organização criminosa ao fim do tiroteio.
O homem é suspeito de explodir caixas eletrônicos em agências bancárias de Campo Alegre e Ipameri, ambas em Goiás. Ao grupo de Pablo também é atribuído um ataque a carro-forte da empresa Prosegur, em Cristalina (GO), roubo a uma praça de pedágio em Paracatu (MG) e a um posto de gasolina no Paranoá (DF).
Contra o criminoso havia três mandados de prisão em aberto. Durante a abordagem, ele forneceu uma identidade falsa, mas foi identificado na delegacia, onde os policiais tiveram acesso à ficha criminal.