Secretaria de Saúde visitará escola da criança com H1N1 confirmada
Um enfermeiro e um agente de saúde irão ao Candanguinho para levantar informações sobre aluno do maternal que teve diagnóstico confirmado
atualizado
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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal vai enviar um enfermeiro e um agente de saúde ao Centro de Ensino Candanguinho (Cecan), localizado no Sudoeste, ainda nesta terça-feira (21/3). A dupla levantará informações sobre o caso do estudante do turno vespertino do maternal 1, com idade entre 2 e 3 anos, que foi diagnosticado no último sábado (18/3) com o vírus da Influenza A, o H1N1. Se confirmado pela pasta, esse será o primeiro registro da doença no DF em 2017.
A secretaria vai contatar os pais da criança para que eles identifiquem o laboratório que emitiu o resultado do exame e, então, pedir a notificação oficial do caso de influenza. Até às 12h30 desta terça, a Saúde não havia sido notificada. O procedimento é compulsório: isso significa que unidades de saúde públicas e particulares devem comunicar a secretaria sobre casos suspeitos de infecção pelo H1N1. A Vigilância Epidemiológica também quer conhecer o histórico de saúde da família.
Enquanto não houver essa notificação oficial, nenhuma medida poderá ser adotada na escola, uma vez que cabe à Secretaria de Saúde determinar os procedimentos em cada caso de infecção.Higiene rigorosa
O Candanguinho informou, em nota, que não há relatos de outros alunos ou colaboradores com sintomas da doença, e que protocolos de higienização de ambientes, materiais pedagógicos e equipamentos estão sendo “executados com rigor”.
A escola confirmou que a criança diagnosticada com H1N1 não frequenta o colégio e está fora de todas atividades escolares desde a última sexta-feira (17). Os pais apresentaram ontem (20) o exame que confirma o diagnóstico ao Candanguinho. O menino estuda em uma sala com 12 crianças. No colégio, são 1.124 alunos.
A jornalista Cynthia Vaz, 39 anos, tem uma filha de 1 ano e 8 meses matriculada no minimaternal do turno vespertino, e que estuda no mesmo corredor que o menino diagnosticado com H1N1. Ela diz que confia no padrão de higiene adotado pela escola e que o clima entre outros pais é de tranquilidade com relação a contágio. “Os pais também têm a responsabilidade de manter o calendário de vacinação em dia”, pontua.
No ano passado, 133 casos de Influenza A foram registrados. Segundo a Secretaria de Saúde, a cobertura vacinal contra o vírus foi de 106% nos grupos alvos do H1N1. São eles: indivíduos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, mulheres cujos partos aconteceram nos últimos 45 dias, trabalhadores da saúde, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, população carcerária e funcionários do sistema prisional.
A Secretaria de Saúde informa que não foi notificada de nenhum caso de H1N1. Em 2017, até o momento, não há registro oficial da doença no DF.