Após fim da greve, secretária diz que se reunirá com Sinpro para definir reposição
Secretária de Educação, Hélvia Paranaguá destacou a incorporação da Gaped como o principal avanço nas negociações com os professores
atualizado
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A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, afirmou nesta sexta-feira (26/5) que vai se reunir com o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) para definir o calendário de reposição das aulas. A categoria ficou 22 dias em greve e retomou as atividades nesta manhã.
“Na segunda-feira, nós vamos sentar com o sindicato para fazer a recomposição do calendário. As crianças precisam ter 200 dias letivos. Vamos conversar para fazer o melhor para todos e, principalmente, para as nossas crianças”, disse, enquanto acompanhava o retorno das aulas na Escola Classe 308 Sul.
A secretária acrescentou que não descarta que a reposição ocorra aos sábados, mas reforçou que tudo isso será definido na segunda.
Sobre o fim da greve, a secretária afirmou que “a comunidade do DF está muito feliz”. “Porque a paralisação mexe com todo mundo. Com o pai que precisa trabalhar, com a criança que perde na aprendizagem. Consideramos muito bom esse retorno.”
Hélvia destacou a incorporação da Gaped como o principal avanço nas negociações com os professores. “Estamos em um momento delicado. Correndo o risco de ter o Fundo Constitucional dentro do arcabouço fiscal, mas, mesmo assim, fizemos um trabalho hercúleo para conceder a primeira parcela da Gaped já em outubro”, acrescentou.
A chefe da pasta comentou também sobre a negociação com o Sinpro, o pedido de nomeação de todos os aprovados no concurso público de 2022 e o compromisso de preparar novo certame, ainda neste ano.
“Gostaria de ter chamado todos, mas está judicializado pelos surdos. Estamos aguardando a decisão judicial. A previsão é chamar todo mundo até julho.”
Sobre um novo concurso em 2023, a secretária pontuou que atualmente há carência de professores no DF. “Esse concurso que estamos homologando, agora, é de 2018. A nossa realidade, hoje, já não é a mesma de 2018. Nós temos carência. Precisamos chamar mais gente. Vai vir um novo concurso para professor da rede pública de ensino”, afirmou.