Seca: GDF suspende aulas de educação física em escolas da rede pública
Segundo Secretaria de Educação do DF, aulas de educação física serão suspensas durante período da seca. Demais atividades estão mantidas
atualizado
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A secretária de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), Hélvia Paranaguá, suspendeu as aulas de educação física na rede pública do DF para garantir a segurança e o bem-estar dos alunos durante o período intenso de seca na capital do país. As demais atividades e disciplinas estão mantidas.
Segundo a SEE-DF, a decisão de seguir com as atividades presenciais “é baseada em análises locais das condições atmosféricas, dados técnicos e no acompanhamento contínuo da situação ambiental”.
A pasta reforçou, ainda, que as escolas e creches têm autonomia para adaptar suas rotinas caso a direção considere que a situação da unidade é extrema ou que pode vir a causar mal-estar ou colocar em risco a saúde dos estudantes.
Seca intensa e céu coberto por fumaça
O mês de setembro no DF está previsto para ser mais seco do que agosto, tendo inclusive registrado a menor taxa histórica da umidade relativa no ar na capital federal: 7% nessa terça-feira (3/9) no Gama.]
Além disso, o céu do DF estará, até sábado (7/9), coberto por uma camada de fumaça, causada pelos incêndios em vegetação que atingem diferentes pontos do quadradinho – em especial o que consome mais de 38% da Floresta Nacional (Flona) de Brasília.
A recomendação para o período, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), é manter hidratação constante ao longo do dia, com ingestão de líquidos e uso de soros ou umidificadores, se necessário.
Crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias crônicas (como asma e DPOC) ou cardíacas são mais vulneráveis aos efeitos da fumaça e devem ter os cuidados redobrados. Especialistas também orientam quanto ao uso de máscaras de tipo N95, PFF-2 ou PFF-3 para proteção contra partículas prejudiciais presentes no ar.
Em caso de sintomas relacionados a problemas respiratórios, a orientação da SES-DF é de que a população procure uma unidade básica de saúde (UBS) ou uma unidade de pronto-atendimento (UPA).