Saúde fará mapeamento para saber quantos moradores do DF tiveram Covid-19
Segundo o secretário Osnei Okumoto, sem testagem em massa é impossível prever ocorrência de segunda onda do novo coronavírus no DF
atualizado
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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) prepara um inquérito epidemiológico para entender quantos brasilienses, de fato, tiveram contato com o novo coronavírus até o momento na capital e saber se haverá segunda onda da pandemia no DF. Mesmo assim, a pasta afirma que se prepara para o pior.
Em coletiva realizada no Palácio do Buriti nesta terça-feira (10/11), a SES informou que calcula um novo aumento de casos, se houver, para daqui a 3 ou 4 meses.
Para esse monitoramento, as regiões administrativas do DF serão divididas em conglomerados. Dentro de cada um deles, serão feitos os sorteios das casas que receberão a visita de profissionais da secretaria para testagem.
“O estudo é para avaliar como o vírus tem circulado no território, saber quantas [pessoas] já tiveram contato e quantas ainda poderiam ter”, diz Cássio Peterka, diretor da Vigilância Epidemiológica.
Segundo o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, só após essa informação é que poderá ser traçado um melhor posicionamento do DF para o ano de 2021, uma vez que o resultado do inquérito deve sair em dezembro. “É impossível fazermos projeções sem esse inquérito”, explica.
Caso ocorra a segunda onda, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia, explica que na Europa o número de mortes foi consideravelmente menor e que algo semelhante deve acontecer no DF.
“Nós já aprendemos a lidar melhor com a doença. Os protocolos já foram traçados e isso faz com que o tratamento seja mais rápido e eficaz, evitando as mortes.”