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Saúde e PM lançam programa para aumentar segurança em hospitais do DF

Medida foi tomada após série de ocorrências envolvendo pacientes e servidores em unidades de saúde da capital

atualizado

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Jacqueline Lisboa/ Especial Metrópoles
Chão com poça d'água reflete imagem
1 de 1 Chão com poça d'água reflete imagem - Foto: Jacqueline Lisboa/ Especial Metrópoles

A Secretaria de Saúde anunciou nesta quinta-feira (4/11) a implementação do programa Saúde Segura. Coordenado juntamente com a Polícia Militar (PMDF), a ideia é aumentar a sensação de segurança tanto dentro das unidades de saúde quanto no arredores.

A medida foi tomada após o fim de setembro e início de outubro serem marcados por casos de violência na capital. Um homem de 70 anos bateu no rosto de uma técnica de enfermagem na UBS nº1 de Vicente Pires, um paciente ameaçou servidores e vigilante da UBS de Santa Maria e outra funcionária pública foi agredida fisicamente e verbalmente no Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) de Samambaia.

Conforme explicou o coronel Naime, chefe do Departamento Operacional da PMDF, são três os pilares que norteiam o novo programa. “Prevenção, Manutenção e Pronta Resposta”, disse.

O primeiro ponto se refere à análise dos principais crimes que ocorrem nos arredores dos hospitais e postos de saúde. “Fazemos a análise ambiental e vemos o que pode ser feito. Às vezes, o problema é falta de iluminação, poda de árvores. Aí fazemos o encaminhamento para as áreas competentes”, relatou.

Já a manutenção é a ronda de viaturas nas unidades da Secretaria de Saúde. “Já temos alguns pontos fixos onde sempre paramos e vamos adicionar novos. O policial vai descer, conversar com o vigilante e mostrar presença”, destacou o coronel.

Por fim, a pronta resposta se refere à criação de grupos em WhatsApp entre dirigentes dos hospitais e membros do batalhão da cidade para que, em caso de qualquer ocorrência, não seja necessário que a unidade entre na fila de espera normal do 190. “A ideia final é chegarmos num aplicativo próprio, onde tudo isso será operacionalizado”, finalizou.

Sindicato pediu criação de Batalhão Hospitalar

Em outubro, o Governo do Distrito Federal (GDF) foi oficiado pelo Sindicato dos Funcionários em Estabelecimento de Saúde (SindSaúde) a criar o batalhão hospitalar nas unidades públicas da pasta.

Em documento encaminhado ao governador Ibaneis Rocha (MDB), a entidade solicitou medidas enérgicas a curto e médio prazos para findar a onda de violência vivida por profissionais da saúde dentro das estruturas públicas locais.

A ideia era disponibilizar policiais militares treinados para assegurar a proteção não apenas dos servidores públicos, mas dos próprios pacientes e frequentadores das unidades de saúde. A proposta se assemelha ao Batalhão Escolar, criado em 1989 pela Polícia Militar (PMDF).

“Na saúde, especialmente nos locais de emergência e urgência, os servidores trabalham em um clima de constante pressão. A ideia apresentada ao GDF é de um batalhão treinado constantemente para assegurar o exercício da função pública do trabalhador da saúde, garantindo proteção dos pacientes e acompanhantes, bem como assegurar assertividade no fluxo de atendimento dos locais”, argumenta a presidente da entidade, Marli Rodrigues.

Para a sindicalista, a curto prazo, a reivindicação também poderá ser atendida com o aumento de postos de vigilância em hospitais, unidades básicas (UBS), postos e centros de saúde.

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