1 de 1 varíola dos macacos
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A Secretaria de Saúde do DF criou o Comitê Operacional de Emergências (COE) para atuar no combate à varíola dos macacos. A expectativa é de que os serviços de análise dos materiais coletados de pacientes suspeitos comecem a partir de segunda-feira (1º/8).
A capital federal tem 16 casos confirmados da doença e 40 em investigação. O GDF trabalha ainda na destinação de leitos para casos mais graves no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
Segundo a Secretaria de Saúde, o DF tem transmissão comunitária da varíola. A pasta informa que, além das unidades básicas de saúde (UBSs), as UPAs estão prontas para receber pacientes com suspeita de monkeypox.
Além disso, a pasta destaca que as equipes do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) estão em testes inicias para detecção do vírus, com capacidade de realizar até 96 exames por semana.
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano
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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação
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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo
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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados
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Surto de Monkeypox
Nessa quinta-feira (28/7), o Ministério da Saúde começou a tratar a doença como “surto” no Brasil. São mais de mil casos confirmados no país. A expressão é utilizada na epidemiologia para identificar quantidades acima do normal de doenças contagiosas ou de ordem sanitária.
É o primeiro estágio de uma escala de evolução do contágio, que pode se transformar em epidemia, endemia e pandemia — caso da Covid-19.
O Ministério da Saúde ainda não havia utilizado o termo em notas enviadas à imprensa, somente em pareceres técnicos ao citar casos semelhantes de aumento da curva de contaminação registrados em outros países.