Veja em que fase estão as obras das novas UPAs do Distrito Federal
Quatro das sete Unidades de Pronto Atendimento em construção estão com mais de 50% do empreendimento concluídos
atualizado
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As obras das novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em construção no Distrito Federal avançaram nos meses de pandemia do novo coronavírus.
Quatro das sete novas unidades, que atenderão 30 mil pessoas por mês, alcançaram 50% de execução. Outras três têm cerca de um terço do projeto concluído.
Em Ceilândia, a estrutura de alvenaria já alcança 53% das obras; no Paranoá, são 52%; e Riacho Fundo II e Brazlândia apresentam o mesmo percentual: 48%. Também estão sendo erguidas unidades no Gama (36%), em Vicente Pires (22%) e em Planaltina (18%).
As sete unidades se juntarão às seis em funcionamento atualmente, totalizando 13 na capital. As UPAs em construção contam com investimento de R$ 35 milhões e geram 1,7 mil empregos na capital.
As novas unidades terão 1,2 mil metros quadrados – e, quando concluídas, terão capacidade de receber cerca de 30 mil pessoas por mês. A previsão é de que cada uma delas tenha cerca de 4,5 mil atendimentos mensais.
Assim como as UPAs já em funcionamento, as novas unidades serão administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). Ao todo, o reforço será de 42 leitos de observação, 14 de emergência e sete de isolamento.
As unidades terão área para classificação de risco e primeiro atendimento, consultórios e salas de urgência, de observação e de isolamento. Também haverá uma área destinada a nove poltronas de medicação, reidratação e inalação.
Fase de execução
Nas unidades em construção em Ceilândia, Paranoá, Riacho Fundo II e Brazlândia, as obras encontram-se na fase de execução de etapas de arquitetura, urbanismo e instalações especiais, como a de forros e telhados, cerceamento, assentamento de pisos e revestimento.
Em Vicente Pires e Planaltina, atualmente estão sendo feitas as estruturas de concreto – execução de vigas, pilares e lajes.
Atendimento
As UPAs oferecem serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre a Unidade Básica de Saúde (UBS) e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento na UPA é a gravidade do risco, não a ordem de chegada.
Embora atendam a casos de emergência, as UPAs são locais de passagem e observação do paciente em busca de estabilização. Quando há necessidade de internação, transfere-se o paciente para um hospital.
Os casos de urgência são aquelas situações que requerem assistência rápida, a fim de evitar complicações e sofrimento, enquanto a emergência serve para contextos de ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, exigindo-se tratamento médico imediato.