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Unidade Básica de Saúde de Ceilândia expande horário de atendimento

A UBS nº 9 passará a funcionar das 7h às 19h, durante a semana, e das 7h às 12h, aos sábados, e contará com mais seis médicos

atualizado

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Matheus Oliveira/ Agência Saúde
ubs 9 ceilandia
1 de 1 ubs 9 ceilandia - Foto: Matheus Oliveira/ Agência Saúde

A partir desta segunda-feira (5/6), a Unidade Básica de Saúde nº 9 de Ceilândia (UBS) passa a atender das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, das 7h às 12h. Segundo o Governo do Distrito Federal, a ampliação do funcionamento faz parte de um conjunto de mudanças na Atenção Primária à Saúde, que está em processo de transição para o modelo Estratégia Saúde da Família (ESF).

Antes, durante a semana, a unidade ficava aberta até as 18h e fechava aos sábados e domingos. Para garantir a expansão do atendimento, seis novos médicos de família foram incorporados ao quadro e farão parte das nove equipes existentes na unidade, sendo três destinadas a atender a população do Sol Nascente. As outras seis são responsáveis pelas quadras 22 a 36 do Setor P Sul. Cada equipe poderá cadastrar até 3.750 moradores, totalizando cerca de 30 mil pessoas.

A unidade conta com nove consultórios, além de salas de acolhimento com enfermeiros, vacinação, farmácia, coleta de exames, bem como laboratório — que funciona em dias úteis. Os médicos fazem o acompanhamento agendado de pacientes com hipertensão e diabetes, gestantes, idosos, crianças na área de crescimento e desenvolvimento, e clínica médica. Por dia, são atendidas cerca de 270 pessoas.

“Cada médico atende 15 pacientes por turno, sendo que sete são agendados e as oito vagas restantes são destinadas para quem chega sem marcação. Quando não é possível consultar no mesmo dia, marcamos para o dia seguinte, com exceção de quem está com sinais como febre ou dor de garganta, que é atendido na hora porque não pode esperar”, explicou o enfermeiro e gerente da unidade, Reginaldo Figueiredo.

Segundo ele, aproximadamente 95% dos casos atendidos são resolvidos na própria unidade, sem ter a necessidade de encaminhamento para médicos especialistas. “Quando o paciente chega, é acolhido primeiro por um técnico de enfermagem, que verifica a demanda e faz uma avaliação inicial. O paciente segue para um enfermeiro que, dependendo do caso, pode resolver a situação ou encaminhá-lo para um médico de família”, disse.

Foi assim que aconteceu com o Ronaldo Santos da Silva, 26 anos, que queria consultar o filho de dois meses, Mikael Santos. “Vim para tentar marcar a consulta, mas quando cheguei aqui fui informado de que poderia trazer meu filho na mesma hora para ser avaliado porque tinha vaga. Fui em casa e busquei o Mikael. Já consultamos e ele tomou três vacinas. Fiquei surpreso, porque foi muito rápido”, contou o pai, ao lado da esposa, Carliane Fernades, 29.

A médica da família e comunidade Juliana Ferraz, que foi nomeada recentemente para compor uma equipe de saúde da família, explica como é feito o atendimento: “Nós, médicos de família, fazemos a avaliação do paciente em sua integralidade, sem ter a necessidade de que ele procure vários médicos para relatar cada sintoma que apresenta. O paciente só precisa buscar outros médicos quando o caso é mais complexo e necessita de especialista”, finalizou.

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Unidade funcionava apenas durante os dias úteis, até as 18h. Agora, ficará aberta até as 19h e aos sábados
Ronaldo levou o filho de dois meses, Mikael Santos, para tomar vacinas
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Nove equipes médicas serão responsáveis por atender até 30 mil pessoas de Ceilândia

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Unidade funcionava apenas durante os dias úteis, até as 18h. Agora, ficará aberta até as 19h e aos sábados

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Ronaldo levou o filho de dois meses, Mikael Santos, para tomar vacinas

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Novo modelo
Para iniciar o processo de conversão, a Secretaria de Saúde fez um diagnóstico em 2016. Segundo o estudo, há profissionais em número suficiente para colocar em prática o novo modelo de assistência à saúde.

Atualmente, no modelo tradicional, ginecologistas, pediatras e clínicos atuam na UBS. Já nas equipes de saúde da família, haverá médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários. Até o fim de maio, quase 600 profissionais já foram capacitados, em três turmas, para atuarem no fortalecimento da ESF.

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