Troca de reservatórios no Hospital do Gama começa nesta semana
A unidade, construída há mais de 50 anos, passa por uma série de reformas desde o segundo semestre de 2019. A verba prevista é de R$ 3,5 mi
atualizado
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O Hospital Regional do Gama entra, nesta terça-feira (29/10/2019), em uma nova etapa de obras. Todos os reservatórios de água da unidade serão substituídos por equipamentos mais modernos, com o objetivo de garantir qualidade de abastecimento para os pacientes e equipes. Esta é uma reivindicação que já dura mais de 20 anos.
As obras vão começar pela demolição de reservatórios que já estão desativados. Para o serviço, a Secretaria de Saúde vai contar com a parceria da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Companhia Energética de Brasília (CEB), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e das secretarias de Cidades e de Obras.
A diretora administrativa da Região de Saúde Sul, Verbena Lúcia Melo, garante que as instalações não deixarão os pacientes sem acesso à água. “Estamos fazendo diversas intervenções sem parar o atendimento à população. Para isso, a Comissão de Infecção Hospitalar e a área técnica de medicina do trabalho capacitaram todos os profissionais que trabalham nas obras”, conta.
Desde o segundo semestre de 2019, o Hospital do Gama passa por uma série de intervenções a fim de tentar sanar problemas que afetam a qualidade do serviço. Há mais de duas décadas, não era feita uma limpeza com jatos de água na rede de esgoto e águas pluviais. Por isso, casos de alagamento em dias de chuva forte são frequentes na unidade. O último ocorreu em fevereiro deste ano. Para tentar evitar novos casos, as redes foram desobstruídas e houve a troca de canalizações.
O prédio, que tem 53 anos, já passou por manutenções, como troca de telhas e hipermeabilização na unidade de terapia intensiva (UTI), centro cirúrgico, pronto-socorro e banco de leite. Os laboratórios foram renovados e, agora, têm uma nova ala para atendimento a gestantes. As salas da radiologia passam por obras, uma a uma, com o objetivo de não interromper o serviço.
Além da troca dos reservatórios, as próximas intervenções previstas são a substituição do piso central, a construção de um heliponto para pousos das aeronaves de resgate e a reforma do pronto-socorro. Foram destinados R$ 3,5 milhões para as obras, mas caso seja aprovada a necessidade de aditivos, o valor pode chegar a R$ 5 milhões, estima a regional sul de saúde.