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Surto de caxumba interdita parte do prédio da Caixa na 512 Norte

De acordo com servidores, pelo menos 15 pessoas teriam contraído a doença. Térreo foi isolado e Vigilância esteve no local

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Surto de caxumba na caixa
1 de 1 Surto de caxumba na caixa - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Parte do prédio da Caixa Econômica Federal localizado na 512 Norte precisou ser isolado na tarde desta sexta-feira (12/4) após funcionários serem diagnosticados com caxumba. De acordo com servidores da instituição, pelo menos 15 pessoas teriam contraído a doença. A Secretaria de Saúde recebeu informação de 12 casos.

Em decorrência do número elevado de contaminados, o prédio foi isolado e só quem trabalha no térreo teve autorização para entrar pela porta principal. Os demais só podiam acessar o edifício pelo subsolo. Além de um cartaz, a medida foi anunciada por meio de um megafone para alertar sobre o surto que preocupa quem trabalha no Edifício José Alencar.

Os funcionários da Caixa que deram expediente nesta sexta usavam máscaras para evitar a contaminação. Apenas grávidas e pessoas que moram com gestantes foram liberadas.

Em nota, a Caixa confirmou que uma das alas da sua unidade na 512 Norte foi isolada para entrada por conta da suspeita de surto de caxumba. “O banco já está realizando todos os procedimentos cabíveis, conforme orientações da Vigilância Sanitária no local”, ressaltou.

A Secretaria de Saúde disse ter iniciado investigação epidemiológica para acompanhar supostos casos de caxumba, identificados nesta sexta-feira (12), no prédio da Caixa. “Técnicos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) estiveram no local, cujo acesso pela Avenida W3 Norte foi isolado, e apuram os fatos para, então, adotar as medidas necessárias”, destacou a pasta.

Segundo informações preliminares colhidas pela secretaria, seriam 12 pessoas, funcionárias terceirizadas do banco, infectadas pela doença. “Estamos avaliando todos os casos e, se confirmarmos as informações, iniciaremos o bloqueio vacinal, com a tríplice viral, conforme os protocolos”, destacou a servidora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Central Anna Matisse.

Conforme levantamento realizado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde, o ano de 2018 fechou com um consolidado de 762 ocorrências de caxumba. Em 2019, até o momento, foram 726 notificações.

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Parte do prédio precisou ser isolado
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Funcionários que trabalharam nesta sexta (12) usaram máscaras

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Transmissão
A caxumba (paroditite infecciosa) é uma doença viral aguda, de transmissão respiratória, causada pelo vírus Paramyxovirus. O contágio se dá por meio do contato com gotículas de salivas de pessoas infectadas.

Na maioria das vezes, a doença produz sintomas discretos ou que nem mesmo aparecem. As manifestações mais comuns, quando ocorrem, são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares, ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da caxumba é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar.

A incubação da doença varia de 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias o período de transmissão. Em caso de surto, os pacientes precisam ficar isolados e deve ser avaliada a caderneta de vacinação de todos que tiveram contato com eles.

Por não existir tratamento específico para a doença, a melhor forma de combate continua sendo a vacinação ainda quando criança.

Vacinação
Na rede pública de saúde, a vacina tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola), aplicada aos 12 meses de vida, e a tetra viral (caxumba, sarampo, rubéola e varicela), aplicada aos 15 meses de vida, protegem contra a doença.

Para crianças e jovens de até 19 anos, são ministradas duas doses. Para pessoas entre 20 e 49 anos, é necessária apenas uma dose da vacina tríplice viral. Quem já tiver sido imunizado duas vezes não precisa de reforço.

A imunização está disponível, ao longo de todo o ano, nas salas de vacina das Unidades Básicas de Saúde.

Com informações da Secretaria de Saúde

 

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