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SES-DF se compromete a sanar problemas na UPA de Ceilândia em 15 dias

Nesta segunda-feira (10/7), pasta firmou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF)

atualizado

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Andre Borges/Agência Brasília
Upa de Ceilândia
1 de 1 Upa de Ceilândia - Foto: Andre Borges/Agência Brasília

A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF) sobre os problemas encontrados em vistorias realizadas na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ceilândia. Segundo o documento, assinado nesta segunda-feira (10/7), a SES-DF tem prazo de 15 dias para garantir o reabastecimento de insumos e medicamentos e aumentar o número de profissionais lotados na unidade.

O Termo de Ajustamento de Conduta foi proposto pelo CRM-DF na última semana, por conta da falta de condições de atendimento na unidade. Uma das medidas propostas pela entidade era o fim das transferências de pacientes graves para a UPA de Ceilândia.

Caso a medida não fosse aceita pela SES-DF, o conselho de representação dos médicos ameaçava fazer uma interdição ética da unidade de saúde, o que paralisaria as atividades.

Os médicos do local estavam em indicativo de paralisação desde maio, após vistoria que identificou apenas 17 profissionais da área no quadro da unidade, o que “dificulta o atendimento e torna impossível a organização de plantões”.

Acionada pelo Metrópoles na última quinta-feira (6/7), a Secretaria de Saúde afirmou que “o excesso de ausências, por motivo de saúde ou outras razões, dificulta o fechamento das escalas de atendimento”. A pasta disse ainda que negociaria uma solução com o CRM-DF.

Outras UPAs
Além da UPA de Ceilândia, o Conselho Regional de Medicina também emitiu indicativos de interdição ética para as unidades de pronto-atendimento do Recanto das Emas e de Samambaia. De acordo com a entidade, as duas unidades também apresentam irregularidades que dificultam o atendimento à população. Na UPA de Samambaia, por exemplo, uma vistoria apontou a falta de clínicos, enfermeiros e técnicos em radiologia. Além disso, constatou ausência de insumos básicos, reagentes e ambulâncias.

Ainda de acordo com o documento, a capacidade de atendimento na UPA é menor que a demanda e o local possui instalações físicas inadequadas. A Unidade de Pronto-Atendimento do Recanto das Emas, por sua vez, apresenta os mesmos problemas de Samambaia, além da falta de um aparelho de radiografia.

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