Servidores do Samu fazem protesto por gratificação
Funcionários cobram hora extra e auxílio transporte. Categoria garante que serviço não foi afetado pelo protesto
atualizado
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Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fizeram um protesto em frente à Secretaria de Saúde, no final da Asa Norte, na manhã desta sexta-feira (18/9). Eles questionavam o corte de gratificações no contracheque. Entre os benefícios suspensos está o de Movimentação, que é de 10% do valor dos vencimentos.
Segundo os servidores do Samu, o Governo do Distrito Federal não informou sobre o corte das gratificações. “A de movimentação, por exemplo, é para servidores que trabalham em um lugar e moram em outro. Isso é garantido em lei”, contou um dos condutores do Samu.
Os servidores contaram que chegaram a ver uma prévia dos contracheques com as gratificações, mas depois os valores foram retirados do ar. Apesar do movimento, o Samu funciona normalmente. Os servidores que participaram da movimentação estão de folga. Eles pediram também o pagamento de horas extras atrasadas desde junho.
A Secretaria de Saúde informou que o pagamento da gratificação de movimentação (GMOV) para os servidores do Samu será feito, assim como o das horas extras referente aos meses de junho, julho e agosto. O órgão explica que R$ 48 milhões já estão disponíveis para empenho. Hoje, 962 servidores fazem parte do Samu.
Em nota, a secretaria destacou, ainda, que houve uma decisão jurídica que entendeu que a GMOV não poderia ser paga a servidores da Administração Central. Por um equívoco, entendeu-se que o Samu fazia parte da Administração Central (ADMC), o que fez com que fosse retirada a gratificação da prévia do contracheque.
Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal