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Sem a participação do secretário, Rollemberg reúne equipe de Saúde e cobra explicações

Governador anunciou a contratação de médicos, técnicos e enfermeiros. Secretaria admite desorganização nas escalas de plantão

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Gabriel Jabur/Agência Brasília
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1 de 1 23894623740_25dc73b9b7_b - Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Pressionado pelo Ministério Público e pela população, que cobram melhorias dos serviços prestados na área de saúde, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) reuniu nesta terça-feira (5/1) mais de 30 gestores da rede pública e cobrou explicações. A falta de profissionais, insumos e medicamentos, a demora no atendimento dos pacientes e o atraso no pagamento de contratos, o que tem causado a suspensão de serviços, foram alguns dos assuntos tratados. Após duas horas e meia de reunião, o governador anunciou que autorizou a contratação de médicos, técnicos e enfermeiros.

Segundo o chefe do Executivo local, há um deficit de mais de mil servidores na saúde, em função de aposentadorias e fim de contratos com terceirizados. O governo admitiu, entretanto, que a demora no atendimento dos pacientes é resultado, também, da desorganização das escalas de pessoal.

Apesar da importância da reunião, o secretário de Saúde, Fábio Gondim, que estaria de férias, não participou do evento, que ocorreu na residência oficial de Águas Claras. A secretária-adjunta, Eliene Berg, representou a pasta. Na semana passada, Rollemberg chamou a atenção de Gondim depois que ele fez duras críticas ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do DF em entrevista ao Metrópoles.

O governador também decidiu tornar permanente um grupo criado no final do ano para percorrer os 16 hospitais regionais e as seis unidades de pronto-atendimento (UPAs), identificar problemas e propor soluções para os problemas encontrados. Nos locais já visitados, a equipe confirmou o que o brasiliense já sabe: faltam profissionais, principalmente clínicos gerais, para atender à demanda, aumentada pelos pacientes vindos do Entorno e de outros municípios.

Durante a reunião, o socialista recebeu o primeiro diagnóstico do grupo, mas os detalhes do relatório não foram divulgados pela equipe do Governo do DF.  “Estamos identificando pontos críticos, verificando a qualidade do atendimento, comparando a capacidade e a taxa de ocupação da unidade, entre outros pontos”, explicou a secretária-adjunta de Saúde, Eliene Berg.  “Procuramos atender a demandas urgentes, como a remoção de pacientes e o abastecimento de remédios”,completou.

 

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