Secretaria de Saúde registra primeira morte por gripe no DF em 2017
A mulher, 43 anos, morava no Riacho Fundo I. Até a primeira quinzena de abril, foram notificados 195 casos da doença
atualizado
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De janeiro até meados de abril, foram notificados 195 casos de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), uma complicação da gripe, no Distrito Federal. Os dados fazem parte do Boletim Epidemiológico da Gripe 15/2017 divulgado pela Secretaria de Saúde. Segundo o levantamento, na última semana de março, uma mulher de 43 anos, moradora do Riacho Fundo I, morreu. Ela era portadora de Diabetes Mellitus.
Entre os casos positivos, 58 estão confirmados laboratorialmente. Trinta e cinco (60,3%) ocorreram em crianças com menos de um ano, seis em crianças de um a quatro anos, dois em pessoas com idade entre dez e 14 anos, dez em adultos de 20 a 59 anos e cinco em maiores de 60 anos.
As regiões com maior incidência de casos foram Ceilândia e Recanto das Emas, com 10 casos (17,2%) e sete casos (12,1%), respectivamente. O boletim alerta para o fato de que não é possível saber se o local onde o paciente reside é o mesmo em que ele contraiu o vírus.
Segundo a Secretaria de Saúde, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma complicação decorrente de um quadro de agravamento da Síndrome Gripal (SG). Neste caso, além de apresentar os sintomas gripais como febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça ou no corpo, a pessoa apresenta também dispneia (dificuldade de respirar caracterizada por respiração rápida e curta) ou desconforto respiratório e outros.Tanto a SRAG quanto a SG podem ser causadas por diversos vírus respiratórios, sendo os mais comuns o sincicial respiratório (VSR), influenza B e influenza A, com seus subtipos A Sazonal, AH1N1 e AH3.
Vacinação
A campanha de vacinação começou no dia 17/4 e vai até 26 de maio. A imunização protege contra três tipos: H1N1, H3N2 e influenza B (caso mais agudo da doença). De acordo com a Secretaria de Saúde, a expectativa é imunizar pelo menos 687 mil pessoas: grávidas, idosos, crianças entre seis meses e cinco anos, mulheres com até 42 dias após o parto, profissionais da saúde, professores, indígenas e doentes crônicos.
A prevenção é feita com hábitos de higiene, como proteger a boca ao tossir ou espirrar e sempre lavar as mãos. Os sintomas do H1N1 são semelhantes aos da gripe normal: febre, tosse seca e cansaço. O doente pode ainda ter infecção no sistema respiratório.