Saúde registra segunda morte por gripe influenza neste ano
Até o momento, foram notificados 221 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, dos quais, 65 foram confirmados
atualizado
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A Secretaria de Saúde registrou a segunda morte por vírus respiratório influenza A H3 neste ano. A vítima é uma mulher de 52 anos, portadora de doença crônica. As informações estão no Boletim Epidemiológico da Gripe nº 5. O primeiro caso, confirmado no final de abril, foi também de uma mulher, mas de 43 anos. Em 2016, no mesmo período, foram registrados 12 óbitos – 10 deles relacionados ao influenza A H1N1, um por adenovírus e o outro por metapneumovírus.
Até o momento, foram notificados 221 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, dos quais, 65 foram confirmados. Ainda não houve ocorrência confirmada de H1N1 neste ano. Segundo Heloísa Araújo, diretora de Vigilância Epidemiológica da secretaria, todos os casos confirmados da síndrome por vírus respiratório, até agora, estão incluídos no período sazonal.
Ela tranquiliza a população. “Vale destacar que não existem motivos para pânico no DF. Aqueles que sejam portadores de doenças crônicas não transmissíveis devem buscar a vacinação, além dos demais grupos prioritários”, esclarece. Neste ano, a Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza na capital foi iniciada em 17 de abril, e seguirá até 26 de maio. No dia 13 de maio, véspera do Dia das Mães, acontecerá o Dia de Mobilização Nacional (Dia D), quando, em todo o País, será montado um esquema massivo de imunização.No Distrito Federal, nesse dia, estarão à disposição da população 150 postos de vacinação. Para 2017, os grupos a serem vacinados são os profissionais da saúde, pessoas de 60 anos ou mais, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto).
Estão também incluídos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens que estejam cumprindo medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. A lista inclui ainda os povos indígenas. Pela primeira vez, os professores de escolas públicas e particulares também fazem parte do público-alvo.