Saúde registra 46 casos de dengue na última semana
De acordo com a secretaria, desde janeiro foram notificadas 18.181 pessoas com a doença
atualizado
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Dados da Secretaria de Saúde indicam, de 5 a 11 de junho, 46 novas ocorrências de Dengue no Distrito Federal. Desde o início do ano, 18.181 pessoas foram diagnosticadas com suspeita da doença.
Dos brasilienses notificados, 15.419 são classificados como “prováveis” infectados pelo vírus. Desse total, 8.893 (58%) estão distribuídos entre as regiões administrativas de Brasília que permanecem com o maior número de casos: Brazlândia (1.919), Ceilândia (1.672), São Sebastião (1.574), Planaltina (1.347), Taguatinga (1.202) e Samambaia (1.179).Também desde janeiro, 2.257 residentes de outras unidades da Federação deram entrada em hospitais do Distrito Federal com os sintomas.
Segundo o boletim, 82% dos 15.419 pacientes consultaram a rede pública de saúde do Distrito Federal (12.661); 14%, a rede privada (2.091); 3%, a rede pública de Goiás (522); e 1% não foi classificado (145).
Neste ano, 12 pessoas morreram de dengue, e outras 13 manifestaram a forma grave (hemorrágica), mas estão curadas.
Zika e chikungunya
O informativo apresenta ainda ocorrências do zika vírus e da febre chikungunya, também transmitidos pelo Aedes aegypti. Os dados do zika foram estáveis em relação à semana passada, que havia registrado 170 moradores de Brasília infectados. Desses, 44,12% encontram-se em Taguatinga (31), no Plano Piloto (22), em Águas Claras (11) e no Lago Norte (11), regiões que mantiveram o número de casos.
Entre as gestantes, identificaram-se 32 com zika. Dessas, 20 moram no DF e 12, em outras unidades federativas (11 em Goiás e uma em Mato Grosso).
A febre chikungunya foi confirmada em 119 moradores do DF. Ceilândia (18), Taguatinga (15), Plano Piloto (11) E Samambaia (11) estão entre as regiões mais afetadas, com 55 ocorrências.
Força-tarefa
Como na semana passada, 85 militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e 120 do Exército Brasileiro estão nos Lago Norte e Sul para buscar nas residências possíveis criadouros do mosquito transmissor das doenças. As atividades vão das 8 às 13 horas.