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Saúde investiga mais cinco mortes por dengue no DF. Doença já matou 21

No acumulado do ano, foram 24.662 casos de notificação da doença, dos quais 23.969 (97,2%) são de pessoas residentes no Distrito Federal

atualizado

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Fiocruz produz mosquito que não transmite dengue
1 de 1 Fiocruz produz mosquito que não transmite dengue - Foto: Metrópoles

A Secretaria de Saúde divulgou, nesta segunda-feira (03/06/2019), novo Boletim Epidemiológico de Dengue, que abrange os dias 19 a 25 de maio. No acumulado do ano, foram 24.662 casos notificados, dos quais 23.969 (97,2%) são de pessoas residentes no Distrito Federal. Desses registros, 21.441 (89,4%) estavam classificados como casos prováveis. Até agora, 21 óbitos causados pelo mosquito Aedes aegypti no DF foram confirmados, e outras cinco mortes estão sendo investigadas.

A Região de Saúde Leste (Itapoã, Paranoá e São Sebastião) continua registrando o maior número de casos prováveis entre todas as regiões do DF, com 4.595 casos prováveis acumulados neste ano. Em seguida estão as regiões de Saúde Norte (Fercal, Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II), com 4.346 (20,3%) casos prováveis, e a Sudoeste (Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga), com 3.827 (17,8%) casos prováveis.

A Região de Saúde Norte apresenta o maior número de óbitos: 28,6% do total do DF. Os exames apontam que a dengue tipo II ainda é a predominante, totalizando 73% das amostras analisadas por biologia molecular e detectada em moradores de todas as regiões de saúde.

A Secretaria de Saúde recomenda que, diante de suspeita de dengue, o primeiro local a se procurar é uma unidade básica de saúde (UBS). Os sintomas são febre, dores de cabeça, atrás dos olhos, nas juntas e, em alguns casos, manchas avermelhadas pelo corpo.

Em maio, foram distribuídos 12 mil kits para identificação do vírus na rede pública, entre testes rápidos e os sorológicos, e em junho outros 22 mil devem abastecer todas as regiões.

No último dia 25 de maio, o Governo do Distrito Federal lançou força-tarefa para tratar pacientes com suspeita da doença. Seis centros específicos fazem atendimento para agir de forma emergencial sobre o principal fator de atenção imediata: a hidratação.

Varjão, Candangolândia, Itapoã, Planaltina, Estrutural e Sobradinho II estão recebendo as estruturas de Hospital de Campanha. Três ambulâncias foram disponibilizadas pelo Corpo de Bombeiros (CBMDF) para transportar pacientes mais graves.

Os centros funcionarão todos os dias da semana, das 7h às 19h. Depois de três semanas, os pacientes serão atendidos nos hospitais. As administrações regionais também estão envolvidas, dando suporte operacional nas cidades.

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