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Rollemberg pede apoio e distritais liberam emendas para Saúde

No total, R$ 352 milhões serão liberados para reforçar serviços de nefrologia, UTI e pagamento de horas-extras e de serviços

atualizado

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Foto: Mardônio Vieira/Divulgação
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Durante solenidade de sanção do remanejamento de R$ 352 milhões das emendas parlamentares para a Saúde, na manhã desta quinta-feira (17/9), o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) agradeceu o apoio dos deputados e fez um pedido: que a Câmara Legislativa aprove o pacote de austeridade, que prevê aumento de impostos para reforçar o caixa do GDF.  As medidas enfrentam forte resistência entre os distritais.

Acompanhado dos secretários de Saúde, Fábio Godim; de Relações Institucionais, Marcos Dantas; e de Planejamento, Leany Lemos; e do procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bessa, o governador fez um discurso rápido no Plenário da Casa. Não poupou elogios aos deputados, apesar de menos da metade estar presente. “O meu agradecimento é não só por esse projeto, mas pelo apoio desde o começo do ano. E faço outro pedido: agora que já garantimos o orçamento, falta o financeiro”, disse, ao pedir que os deputados aprovem os aumentos de impostos como luz, IPTU, TLP, entre outros.

Na saída da solenidade, Rollemberg foi breve com a imprensa. Só falou sobre o remanejamento das emendas e garantiu que os recursos devem assegurar o funcionamento da saúde até o fim do ano.

A prioridade é manter os serviços sem interrupção. Esses recursos serão utilizados para compra de medicamentos, manutenção de UTIs e de equipamentos e custeio.

Governador Rodrigo Rollemberg

O secretário de Saúde disse que o dinheiro deve começar a ser utilizado a partir da próxima semana e vai melhorar a saúde do DF. “Serviços de nefrologia, com hemoterapia, e até UTI estavam aguentando no limite, já. Agora vamos regularizar isso, assim como o pagamento de horas extras e de fornecedores dos serviços essenciais”. Fábio Godim garantiu ainda que estoques de remédios estão em dia até dezembro.

Projeto
O PL estabelece que dos R$ 16 milhões que cada um dos 12 deputados reeleitos pode investir em emendas, R$ 12 milhões serão destinados à saúde pública. Já os distritais em primeiro mandato, que têm direito a R$ 5 milhões, destinarão R$ 1 milhão para a pasta. A verba das emendas individuais dos parlamentares que não foram reeleitos, já prevista no orçamento, será destinada integralmente para a saúde. O montante remanejado significa 1/3 do deficit atual da pasta, que é de aproximadamente R$ 900 milhões.

A presidente da Câmara, Celina Leão (PDT), afirmou que a Casa vai acompanhar e fiscalizar o uso das emendas: “Existia grande preocupação de não conseguir executar esses recursos até o fim do ano e as emendas parlamentares ficarem perdidas, mas temos o compromisso do próprio secretário de execução e de que o dinheiro seja realmente usado na saúde.”

Integrante da oposição, o deputado Chico Vigilante (PT) se negou a tirar foto ao lado do governador, dos deputados e dos secretários, ao fim da solenidade. “É algo tão simples que não precisa a pompa que foi colocada aqui, com fotos com autoridades, para comemorar algo que é obrigação de todos”, criticou.

Foto: Mardônio Vieira/Divulgação

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