Polícia Civil desarticula grupo que comercializava anabolizantes e suplementos de venda proibida
Cinco pessoas foram presas em Águas Claras, Taguatinga e Sudoeste. Centenas de produtos foram apreendidos
atualizado
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A Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM) prendeu cinco pessoas acusadas de comercializar anabolizantes e suplementos alimentares com venda proibida no Brasil. Foram apreendidos com o grupo centenas de anabolizantes líquidos e em comprimidos, seringas, termogênicos e dinheiro. A operação, batizada de Centauro, foi deflagrada em Águas Claras, Sudoeste e Taguatinga.
Segundo a Polícia Civil, a maioria dos produtos vinha do Paraguai, e os anabolizantes custavam entre R$ 180 e R$ 300. A pena prevista para o crime de comércio e estoque de substâncias de venda proibida no Brasil é de 10 a 15 anos.
A Polícia Civil chegou aos suspeitos por meio de denúncias anônimas. Vitor Solano Cândido, de 23 anos; Bruno Carvalho de Almeida, 28; e Diogo Messias Rocha de França, 30, negociavam os produtos por meio de um grupo no aplicativo WhatsApp. Rafael Junqueira da Silva, 34, e o português Frederic de Oliveira eram proprietários de duas lojas de suplementos alimentares no Sudoeste.
A investigação durou cerca de dois meses, e as prisões foram realizadas na sexta-feira (7/11). Quatro acusados não tinham antecedentes criminais e foram liberados após pagamento de fiança. Apenas Bruno de Almeida já tinha passagem pela polícia por contrabando e está preso preventivamente.