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Morte no DF faz crescer procura por vacina contra o vírus H1N1

Vacinação na rede pública só começa no dia 23 de abril. Antes disso, quem quiser se imunizar terá de desembolsar até R$ 120

atualizado

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1 de 1 Vacinas-ciencia - Foto: Reprodução

Após a confirmação da primeira morte por H1N1 no Distrito Federal em 2018, clínicas particulares que oferecem imunização contra a doença viram o movimento crescer na quarta-feira (11/4). Como a vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) só começa em 23 de abril e se restringe a públicos específicos, brasilienses preocupados se dispuseram a enfrentar filas e pagar entre R$ 100 e R$ 120 para se imunizar contra a doença.

O movimento nos laboratórios começou antes mesmo de a Secretaria de Saúde (SES) confirmar o primeiro óbito de 2018. Casos no Entorno e no interior de Goiás acenderam o alerta para a população da capital.

Um laboratório da rede Sabin no Setor Hospitalar Sul estendeu o atendimento em uma hora e meia, mas todas as 15 unidades estão com os estoques preparados para atender os pacientes. Na tarde dessa quarta-feira (11), a loja da 516 Norte chegou a formar uma longa fila de pacientes em busca do imunizante.

Na clínica Vaccine Care, as doses já acabaram na unidade da Asa Sul, mas ainda há o composto na Asa Norte. Um novo lote é aguardado para a próxima semana. Já o laboratório Exame oferece a vacina apenas na unidade do Sudoeste e não confirmou se houve aumento na procura.

Segundo a infectologista Ana Rosa Santos, a demanda aumentou em virtude do começo da preocupação com o começo das estações frias e de casos registrados em cidades próximas ao DF. “Isso ocorre porque as pessoas procuram o serviço ao mesmo tempo. Se todo ano tem a vacina, a população deveria se programar”, diz.

Ainda de acordo com a especialista, “um dos grande problemas é que os grupos mais necessitados muitas vezes não procuram o serviço. A gripe é uma porta de entrada para infecções e a pneumonia é uma das principais complicações. O ideal era fazer a vacina contra a gripe junto com a da pneumonia para o grupo de risco”.

Conforme recomendou o infectologista Alberto Chebabo, todas as pessoas acima de 6 meses devem tomar a dose. “Como a vacina não oferece proteção a longo prazo, é necessário que a população seja imunizada anualmente. A cada ano, muda a composição do imunizante que contém os subtipos dos vírus da gripe”, diz.

O laboratório Exame também informou que, desde a confirmação da morte por H1N1, aumentou a corrida pela vacina, cuja dose única custa R$ 130. Pessoas acima de seis meses podem ser imunizadas com a versão quadrivalente, que protege também contra o outro Influenza tipo B, Victoria, além de outros três tipos previstos na trivalente.

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