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Moradores do DF podem se vacinar contra a febre amarela

Não há registros da doença em Brasília, mas imunização é importante para evitar a circulação do vírus

atualizado

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Pedro Ventura/Agência Brasília
Seringa de vacinação
1 de 1 Seringa de vacinação - Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

Quem mora no Distrito Federal e não se vacinou contra a febre amarela ou não tomou a segunda dose deve procurar o centro de saúde mais próximo de sua casa para ser imunizado. Segundo a Secretaria de Saúde, a situação está totalmente controlada na capital federal, mas é necessário evitar o surgimento de casos e a circulação do vírus, a exemplo do que está ocorrendo em Minas Gerais.

De acordo com a Secretaria de Saúde, em 2017 não foram registrados casos da doença no DF. Em 2016, foram 24 notificações e oito macacos morreram infectados. Em 2015, duas pessoas morreram da doença na capital do país.

Em 2016, até o mês de outubro, 81,9% da população do DF foi vacinada. A expectativa da Subsecretaria de Vigilância à Saúde é que, quando consolidadas as informações referentes aos meses de novembro e dezembro, o acumulado do último ano ultrapasse a marca de 91,7%, atingida em 2015.

“Com mais pessoas vacinadas, interromperemos o possível ciclo de infecção, porque as pessoas estarão imunes ao vírus da febre amarela”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho.

Podem tomar a vacina crianças com nove meses de idade, com reforço aos quatro anos. Adultos devem tomar uma dose e outra dez anos depois. Quem já tem duas doses não precisa mais se vacinar a cada 10 anos. A eficácia da vacina é excelente mesmo depois de uma década.

As contraindicações são para gestantes, lactantes e quem tem alergia severa a ovo. Quem não possui cartão vacinal deve procurar um profissional de saúde em uma das 123 salas de vacina para saber se é necessário tomar a dose.

Febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, de curta duração e gravidade variável, causada por um arbovírus que é transmitido por artrópodes. As taxas de letalidade da doença variam de 5% a 50%.

No continente americano, a patologia apresenta dois ciclos de transmissão: o urbano e o silvestre. No ciclo de transmissão silvestre, o macaco é o principal hospedeiro do vírus e os vetores são principalmente espécies silvestres de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Já no ciclo urbano, o ser humano é o principal hospedeiro e o mosquito Aedes aegypti é o principal vetor envolvido no ciclo de transmissão. Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

 

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