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Mais 108 casos de caxumba são registrados em moradores do DF

Do início de janeiro até 16 de julho, foram 1.036 ocorrências em moradores de Brasília

atualizado

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1 de 1 caxumba - Foto: iStock

O Distrito Federal registrou, na última semana, 108 novos casos de caxumba em residentes do DF, de acordo com a Secretaria de Saúde. Do início de janeiro até 16 de julho, foram notificadas 1.062 ocorrências, sendo 1.036 de residentes locais, o que equivale a 97,6%. Os dados constam do Boletim Epidemiológico nº 5, divulgado nessa quinta-feira (21).

A maioria das 1.036 ocorrências — 628 — é em pessoas do sexo masculino. A faixa etária de 20 a 49 anos permanece com a maior proporção de casos: 470 (45,4%). No grupo de 15 a 19 anos, os números somam 279 (26,9%). O aumento, de acordo com a Secretaria de Saúde, provavelmente relaciona-se ao incremento das notificações nas últimas semanas de surtos em instituições de ensino. As regiões administrativas mais afetadas são Ceilândia (193), Taguatinga (135) e São Sebastião (107).

As maiores incidências a cada 100 mil habitantes acumuladas permanecem no Setor de Indústria e Abastecimento (889,8); no Varjão (341) e São Sebastião (110,8). Os casos no SIA podem estar relacionados às ocorrências no Centro de Progressão de Pena, aliado ao fato de ser a região administrativa com a menor população.

Até 16 de julho, de acordo com o Boletim Epidemiológico nº 5, foram notificados 30 surtos da doença no DF — a maioria em escolas, com 19 casos (63,3%).

Como prevenir a transmissão 
Quanto há surto, a secretaria alerta para a necessidade de isolamento social dos pacientes de, no mínimo, dez a 15 dias — contados a partir dos primeiros sinais e dos sintomas da doença. Como a contaminação ocorre por meio de gotículas de salivas, evite ambientes aglomerados e fechados e não compartilhe copos e talheres. Também é importante ingerir líquidos.

Não existe um tratamento específico para a doença. O combate é feito pela vacinação ainda na infância. Na rede pública de saúde, a vacina tríplice viral (que protege contra caxumba, sarampo e rubéola) pode ser aplicada no primeiro ano de vida; a vacina tetra viral (caxumba, sarampo, rubéola e varicela) é dada a partir dos 15 meses de idade.

Para crianças e adolescentes até 19 anos, são duas doses do medicamento e, para pessoas de 20 a 49 anos, é apenas uma dose da vacina tríplice viral. A prevenção pode ser feita durante todo o ano nos centros de saúde.

Saiba quais são os sintomas da caxumba
Febre, calafrios, dores de cabeça, musculares — ao mastigar ou engolir — e fraqueza são os sintomas mais comuns da caxumba. A doença também é caracterizada pelo aumento de glândulas salivares, que fazem o rosto inchar.

A incubação do vírus (período de contaminação até aparecer os primeiros sintomas) pode variar de 12 a 25 dias. Em média, aparece por volta dos 16 a 18 dias.

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