Lançada campanha de combate ao câncer infantojuvenil no DF
Setembro recebe a cor dourada para conscientizar sobre os casos de tumores que atingem crianças e adolescentes
atualizado
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Além do setembro amarelo, que chama a atenção para a prevenção do suicídio, o nono mês do ano possui uma cor para fortalecer a luta de crianças e adolescentes contra o câncer infantojuvenil: o dourado. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), são 12.600 novos casos da doença em menores de idade todos os anos.
O câncer é a principal causa de morte entre menores de 18 anos no Brasil, mas o avanço da medicina e o diagnóstico precoce têm colaborado para a redução da quantidade de óbitos.
Quanto menor o tempo entre o aparecimento dos sintomas da doença e a confirmação diagnóstica, cresce em 90% a chance de cura. “Na época em que minha filha teve leucemia, não se falava sobre o câncer, se falava ‘aquela doença’. Isso trazia desinformação e medo. Muitos pais recebiam a notícia e pensavam o pior, perdiam as esperanças. Quanto mais informação, mais chance de tratamento”, afirma Maria Angela Marini, presidente da Abrace.
Em setembro, também se inicia a campanha “Ação Infância e Vida”, uma iniciativa da Coniacc com o Banco do Brasil para apoiar o combate do câncer infantojuvenil, com foco no diagnóstico precoce da doença.
O objetivo da mobilização é arrecadar doações para fortalecer o sistema de apoio e assistência à criança e ao adolescente com câncer. A Abrace, que é uma das filiadas da Coniacc, também é beneficiada em Brasília.
A Ação Infância e Vida 2019 se estende até o dia 30 de setembro, mas as doações podem ser feitas mesmo após esse período. Para mais detalhes da Ação Infância e Vida consulte o endereço bb.com.br/infanciaevida.
A Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc) e a Abrace alertam quanto aos sinais do câncer: palidez progressiva; sangramentos ou manchas roxas sem relação com traumas; febre prolongada sem causa definida; vômitos e dores de cabeça persistentes, principalmente pela manhã; alteração do modo de caminhar; mudança na visão; diminuição da força nas pernas ou nos braços; caroços em qualquer lugar do corpo; ínguas; dores no corpo que não passam e atrapalham as atividades das crianças; brilho branco nos olhos quando a criança sai em fotografia com flash.
Segundo a Abrace, ao aparecer qualquer um dos sintomas, em qualquer intensidade, um médico deve ser procurado e os exames de investigação, feitos.