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Idosa aguarda, há seis meses, cirurgia no Hospital Regional do Gama

Maria Zoráide Duarte, 62 anos, desenvolveu uma hérnia após complicação cirúrgica. Direção do HRG diz que “outros casos são mais graves”

atualizado

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As fortes dores já fazem parte da rotina da aposentada Maria Zoráide Duarte, 62 anos. Ela convive com uma hérnia na vesícula, que a impossibilita de realizar tarefas comuns do dia a dia. O sofrimento é constante para a idosa, e ela aguarda ansiosamente por uma cirurgia no Hospital Regional do Gama (HRG) desde 16 de fevereiro deste ano.

Segundo sua irmã, Rosalina de Sousa, 60, elas são recepcionadas com negativas toda vez que visitam a unidade pública de saúde. “Sempre tem uma desculpa. Antes, afirmavam que era por falta de anestesistas; depois, por falta de equipamentos adequados. Eu já não sei mais o que fazer, pois ela é uma senhora e não tem forças para enfrentar a dor”, lamenta Rosalina.

A hérnia da idosa foi provocada pelo deslocamento de um órgão após complicações de um procedimento cirúrgico ao qual foi submetida em 2016, para a retirada da vesícula biliar.

A cirurgia teria sido realizada na cidade natal de Maria, em Sousa, na Paraíba. No ano seguinte, elas mudaram-se para Brasília. E, desde então, sofrem com o que chamam de “falta de eficiência do sistema público”. “Na tentativa de resolver o problema, já recorri até a hospital particular, mas não adiantou muita coisa. Parece que o problema da saúde é geral. Temo que a hérnia estoure, é um quadro muito grave, e a cirurgia tem que ser urgente”, implora a irmã de Maria Zoráide.

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Irmã de Maria Zoráide tem medo que a hérnia estoure
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A hérnia da idosa foi provocada pelo deslocamento de um órgão após complicações de um procedimento cirúrgico ao qual ela foi submetida em 2016

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Irmã de Maria Zoráide tem medo que a hérnia estoure

Material cedido ao Metrópoles

Procurada pela reportagem, a direção do HRG informou que a idosa aguarda por uma cirurgia eletiva, ou seja, de menor urgência. Além disso, a Secretaria de Saúde comunicou que a demanda por procedimentos de remoção de hérnia é grande e os casos mais graves são priorizados, mas garantiu: Maria Zoráide Duarte “permanece inserida no sistema e será chamada assim que houver vaga, obedecendo ordem cronológica de inserção e a situação clínica de cada paciente”.

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