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Hospital Regional de Planaltina suspende exames de sangue, urina e hormonal por falta de reagentes

Outras unidades da rede pública estão com o mesmo problema. Secretaria de Saúde reconhece desabastecimento no estoque de produtos essenciais para diagnosticar doenças

atualizado

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1 de 1 urina - Foto: iStock

Para realizar um simples exame de sangue, hormonal ou até de urina, os moradores de Planaltina, cidade com cerca de 170 mil habitantes, vão precisar recorrer a clínicas particulares. Circulares da Secretaria de Saúde enviadas ao Hospital Regional de Planaltina (HRP) informam a paralisação dos serviços básicos, mas essenciais ao diagnóstico de doenças. O motivo alegado é a falta de reagentes, produtos utilizados no processo de avaliação dos materiais coletados.

 

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Esse caso não é o único. A Secretaria de Saúde admitiu, nessa sexta-feira (11), que outras unidades também estão com o mesmo problema. Em nota, o órgão reconheceu o desabastecimento no estoque central de alguns reagentes, como os que realizam hemogramas – um exame de sangue básico que identifica inúmeras doenças. De acordo com a pasta, em casos pontuais, as coordenações regionais de saúde podem fazer o remanejamento do produto para que a população não fique desassistida. O órgão, entretanto, não informou quais são as unidades afetadas.

Segundo a pasta, há dois processos de aquisição dos produtos para os exames laboratoriais. A previsão é de que o primeiro seja finalizado nos próximos 15 dias. O órgão está fazendo um levantamento de quais redes hospitalares estão sem os reagentes.

Apesar dos documentos, a direção do HRP informa que todos os exames laboratoriais estão sendo realizados normalmente, com exceção dos hormonais. Porém, um funcionário que trabalha no local e pediu para não ser identificado conversou com o Metrópoles  e garantiu a suspensão dos três serviços.

Problema antigo
O episódio dos exames hormonais é antigo. Desde julho, esse tipo de serviço estava suspenso. O HRP faz as coletas e envia o material ao Hospital de Base (HBDF) para colher o resultado. Mas, conforme circular enviada ao HRP, os trabalhos foram paralisados por tempo indeterminado.

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A precariedade do HRP se repete no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) – referência no atendimento de gestantes, bebês e crianças – e no Hospital Regional de Taguatinga. Em 27 de novembro, o Metrópoles publicou uma reportagem apontando que os problemas confirmados nesta sexta pela secretaria já ocorriam nas unidades. Na ocasião, a pasta informou que, nos próximos dias, o material chegaria em quantidade satisfatória a toda a rede.

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