Flamenguista espancado no Mané Garrincha é levado a Petrópolis (RJ)
Família de Evandro Gatto conseguiu transporte para levá-lo de volta ao município fluminense. Ele estava internado desde 5 de junho, quando foi agredido por torcedores do Palmeiras, e deixa o Hospital de Base sem ter feito ressonância magnética na cabeça
atualizado
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Dois meses após ser brutalmente espancado por integrantes de uma torcida organizada do Palmeiras em partida no Mané Garrincha, o flamenguista Evandro Gatto, 48 anos, foi transferido do Hospital de Base do Distrito Federal para uma unidade de saúde pública de Petrópolis (RJ), onde ele mora.
Segundo o pai de Evandro, o aposentado Gualter Gatto, 69 anos, com a ajuda de amigos, a família conseguiu uma ambulância para o transporte. O veículo deixou Brasília por volta da 0h de terça (2/8) e chegou no fim do mesmo dia ao município fluminense.
Gualter conta que não teve apoio do GDF e informou que o filho deixou a capital federal sem que tivesse sido submetido a uma ressonância magnética na cabeça. O Metrópoles revelou que Evandro não passou pelo exame mesmo após ter sofrido lesões na cabeça.“Na segunda-feira (1°), o pessoal do hospital disse que a ressonância poderia ser feita na quarta, mas aí já não dava mais”, informou Gualter. Segundo o aposentado, o filho ainda está desorientado.
A confusão
Durante o intervalo do jogo Flamengo x Palmeiras, torcedores do time paulista tentaram invadir a área destinada à torcida adversária.
No confronto, cerca de 30 palmeirenses espancaram Gatto, que teve de ser levado imediatamente ao hospital. A Polícia Militar precisou usar spray de pimenta para apartar a briga, e os agressores foram levados à delegacia. Os suspeitos, porém, não ficaram detidos porque não houve flagrante, segundo informou a Polícia Civil.
Não foi a primeira vez que Gatto esteve envolvido em brigas de torcidas. Em junho de 2015, ele já havia sido detido após um confronto na Arena Pantanal, em Cuiabá, em um jogo do rubro-negro contra o Vasco.
