Febre amarela: Secretaria de Saúde investiga morte de 15 macacos no DF
Amostras recolhidas dos animais foram enviadas ao Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará (PA), para descobrir a causa dos óbitos
atualizado
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A Secretaria de Saúde investiga a morte de 15 macacos no Distrito Federal este ano. A suspeita é de febre amarela. Amostras recolhidas dos animais foram enviadas para o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará (PA), para descobrir a causa do óbito. A preocupação da pasta é tanta que profissionais da área de saúde, entre eles veterinários, estão sendo treinados para fazer a notificação imediata todas as vezes que forem encontrados macacos adoecidos ou mortos em território brasiliense.
Para apoiar o processo de notificação a Subsecretaria de Vigilância à Saúde está divulgando os números de telefone para a comunicação dos casos (veja serviço abaixo). “A rápida comunicação dos casos de primatas adoecidos ou mortos é de extrema importância para o controle da febre amarela, pois permite a imediata adoção de ações preventivas, incluindo o manejo do ambiente, com a eliminação de focos do Aedes aegypti no entorno do local, a aplicação de controle químico por inseticidas e o bloqueio vacinal”, ressalta o Subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho.
No Distrito Federal, pelo menos três casos de febre amarela estão em investigação. Em todo o país, a doença infectou 274 pessoas. No Brasil, não ocorre a transmissão urbana da febre amarela desde 1942, mas a possibilidade de transmissão urbana existe desde a reintrodução do Aedes aegypti no país.
Prevenção
A vacinação contra a febre amarela é a mais importante medida de controle e confere proteção próxima de 100%. A imunização é oferecida no calendário de vacinação a partir dos nove meses de idade, com reforço aos quatro anos de idade, em todas as salas de vacinação da rede pública de saúde. Já foram aplicadas 71 mil doses de vacina contra a doença em todas as regiões de saúde do Distrito Federal.
Para as pessoas de 2 a 59 anos a recomendação é de 2 doses, com intervalo de 10 anos. Em relação às pessoas com 60 anos ou mais, que nunca foram vacinadas, ou sem o comprovante de vacinação, o médico deverá avaliar caso a caso, considerando o risco da doença e efeitos adversos nessa faixa etária. (Com informações da Secretaria de Saúde)
- Serviço:
Telefones para notificação de casos de macacos mortos ou doentes
99269-3673 – Vigilância de Epizootias e Zoonoses
99157-0815 – Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde
99243-8508 – Promoção em Saúde e Comunicação Social
99287-6635 – Vigilância Entomológica