Faltam reagentes para exames de sífilis no DF
Secretaria de Saúde confirma o problema e diz que está providenciando uma compra emergencial
atualizado
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O Distrito Federal tem 731 casos de sífilis notificados este ano. Em 2016, foram 1.288, segundo a Secretaria de Saúde. Esses pacientes estão encontrando dificuldades para o diagnóstico da doença, uma vez que faltam reagentes para exames.
Desde 11 de julho, quem procura a rede pública para fazer o teste VDRL se depara com um comunicado do Núcleo de Bacteriologia da Secretaria de Saúde informando a indisponibilidade do material. A pasta confirmou o problema, mas diz que faz uso dos testes rápidos para diagnóstico de suspeita de sífilis. “Com resultado positivo, o tratamento já é iniciado mesmo sem a realização do teste confirmatório para a doença”, ressaltou a secretaria.
A SES frisa que fez duas licitações para compra de reagentes, porém, ambos fracassaram por falta de interesse de fornecedores. “Um processo de compra emergencial foi iniciado e encontra-se em fase de estimativa de preço”, finalizou.No fim do ano passado, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu que o país enfrentava uma epidemia de sífilis. “Os casos subiram em número significativo. Estamos tratando o problema como epidemia até para que resultados da redução sejam mais expressivos possíveis”, disse o ministro, durante o anúncio de uma estratégia para combater a doença.