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Exames periódicos podem ser decisivos na cura do câncer de mama

Em 2018, o Instituto Nacional de Câncer estima 59.700 novos casos no Brasil, ou seja, cerca de 56,3 ocorrências a cada 100 mil mulheres

atualizado

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Outubro Rosa
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Manter uma rotina periódica de exames e avaliações médicas pode ser decisivo para prevenir e tratar com maior eficácia diversas doenças. No caso do câncer de mama, o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, esse cuidado é fundamental porque o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.

Pensando nisso, nesta sexta-feira (19/10), o Centro de Oncologia Santa Lúcia realizará, em parceria com o Metrópoles, o MTalk Saúde, que contará com a presença de especialistas e convidados no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília, das 11h às 14h. O evento será transmitido em tempo real nas redes sociais do portal.

Dividido em dois painéis temáticos, o bate-papo abordará “Os avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de mama” e “A importância da prevenção e de boas práticas no combate à doença”. O médico-oncologista dr. Fernando Maluf, chefe do Centro de Oncologia Santa Lúcia e coordenador do congresso, será um dos participantes do painel, ao lado dos médicos Rafael Botan, do Hospital Universitário de Brasília (HUB), da mastologista dra. Giovana Miziara e do médico-nutrólogo do Hospital Santa Lúcia Allan Ferreira.

Sobem os casos entre mulheres jovens

Mais comum em mulheres acima de 50 anos de idade, o câncer de mama tem atingido cada vez mais jovens com menos de 40 anos. Cerca de 1,67 milhão de novos casos desse tipo de câncer em todas as faixas etárias foram esperados para 2012 no mundo inteiro, o que representa 25% de todas as variedades de câncer diagnosticadas nas mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

No Brasil, entre 2008 e 2012, as mortes de mulheres aumentaram de 11.813 para 13.951. Entre homens, o número de óbitos chegou a 154 em 2012. Excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o mais frequente nas mulheres da Região Sul, com uma taxa de 73,07 a cada 100 mil delas. No Sudeste, a proporção é um pouco menor, com 69,50 por 100 mil. No Centro-Oeste, é de 51,96 por 100 mil, enquanto no Nordeste a incidência é de 40,36 para cada 100 mil mulheres. Na Região Norte, é o segundo tumor mais incidente, com uma ocorrência de 19,21 por 100 mil.

A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população mundial apresenta uma curva ascendente e representa a principal causa de morte por câncer na população feminina brasileira, com 12,66 óbitos entre cada 100 mil mulheres em 2013. As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 14,25 e 13,70 óbitos a cada 100 mil mulheres em 2013, respectivamente.

Os tipos de câncer de mama se dividem em carcinomas ductais e lobulares. Os primeiros originam-se no tecido que compõe os ductos da mama e são os mais comuns, responsáveis por 80% dos diagnósticos. Os lobulares representam em torno de 20% e têm origem nos lóbulos mamários. Nos casos iniciais, não há qualquer sinal ou sintoma na mama, já que tumores milimétricos não são palpáveis. Coceira no mamilo, dor, inflamação e saída de secreção podem ser sinais e sintomas de câncer e não devem ser confundidos com infecções. Por isso, buscar atendimento especializado é essencial.

A mamografia é o exame preconizado e deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos nas mulheres em geral. Em mulheres com histórico familiar da doença, o ideal é iniciar esse procedimento antes dos 40, em idade a ser definida individualmente por especialistas.

O câncer de mama costuma ser mais agressivo em mulheres com menos de 40 anos porque, nesse grupo, a doença é molecularmente mais invasiva. Quando a origem é hereditária, ou seja, relacionada às mutações dos genes BRCA 1 e BRCA 2, a manifestação nessa faixa etária também tende a ser mais forte.

Prevenção

De acordo com o Inca, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com uma alimentação saudável, prática de atividade física regular e manutenção do peso ideal. Já o autoexame é uma medida educativa para que a mulher identifique alterações em sua mama, mas jamais substituirá a mamografia e o exame clínico das mamas realizado regularmente por um médico. Por isso, caso perceba qualquer alteração nas suas glândulas mamárias, a paciente deve procurar auxílio médico para investigação e esclarecimento do diagnóstico.


MTalk Outubro Rosa: diagnóstico, tratamento e prevenção
Sexta-feira, 19 de outubro, das 11h às 14h, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, Sala Santa Cruz 3. Endereço: SHS Q. 3, BL. E 01 – Brasília-DF

Mais informações: http://www.oncologiasantalucia.com.br
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