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DF: sobe para 33 número de pessoas que morreram após contrair dengue

Distrito Federal já registrou mais de 34 mil casos prováveis da doença desde janeiro deste ano, segundo balanço da Secretaria de Saúde

atualizado

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mosquito da dengue
1 de 1 mosquito da dengue - Foto: dimarik/Istock

Balanço divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), nesta segunda-feira (08/07/2019), aponta crescimento no número de casos prováveis e óbitos registrados em decorrência da dengue. Ao todo, 33 pessoas morreram após contrair a doença na capital do país.

Foram registrados, de 1º de janeiro até 29 de junho, mais de 34 mil casos suspeitos. A maior incidência segue sendo na região norte, que abrange as cidades de Planaltina, Sobradinho e Fercal. Ao todo, foram 7.241 episódios e 11 mortes nessas localidades. Logo atrás aparece a região leste: São Sebastião, Paranoá e Jardim Botânico, com 6.891 casos e sete óbitos registrados.

Para tentar conter o avanço da enfermidade, a Saúde montou uma força-tarefa. Foram fixadas tendas que fizeram o atendimento de 34.017 pessoas. Desse total, 23 mil estavam com suspeita da doença, 7 mil receberam hidratação ou medicação. Enquanto 651 precisaram ser socorridos em hospitais.

Contudo, a quantidade de gente que procurou as tendas caiu radicalmente. A partir de agora, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil fazem um trabalho preventivo nos focos do mosquito.

Segundo o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Ricardo Ramos, os atendimentos na primeira semana de operação das tendas bateram na casa dos 8 mil. Na seguinte, pulou para 9 mil. Depois, começaram a cair, registrando 7 mil e 6 mil, respectivamente. Na última contagem semanal, marcou 5 mil.

Epidemia

No entanto, de acordo com o subsecretário Vigilância em Saúde, Divino Valério Martins, a epidemia de dengue ainda não está controlada. “Não acabou. O que se pode dizer é que houve uma queda e estamos trabalhando e intensificando para, literalmente, acabar com ela por completo”, frisou.

Divino destacou que há uma predominância do vírus tipo 2, que é o mais grave. “Uma morte já é lamentável, mas nós estamos falando aqui de um processo epidêmico, sobre o qual todas as ações estão sendo tomadas”, pontuou. O GDF promete reforçar o sistema de prevenção contra a dengue em 2020, com contratação de mais profissionais para as equipes da Atenção Primária (Saúde em Casa), aplicações de fumacê. O governo, porém, não estabeleceu valores de investimento nessas ações.

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