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DF: Saúde investiga morte de jovem por meningite na UPA de Ceilândia

Óbito foi confirmado na madrugada desta quarta-feira (14/08/2019). Diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, mandou apurar o caso

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1 de 1 WhatsApp-Image-2019-08-14-at-09.17.32 - Foto: Material cedido ao Metrópoles

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga uma morte por suspeita de meningite na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia. Um jovem de 22 anos, identificado como Renê Campos de Queiroz (foto em destaque), teria sido internado nessa terça-feira (13/08/2019) com sintomas da doença, mas não resistiu.

Na manhã desta quarta-feira (14/08/2019), o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Francisco Araújo, responsável pela gestão das seis UPAs do DF, informou que as causas da morte são apuradas. Segundo ele, “tudo que podia ser feito” do ponto de vista médico para atender, cuidar e salvar o jovem, foi feito.

Segundo parentes, Renê passou pelos Hospitais Regionais de Ceilândia (HRC) e Taguatinga (HRT), antes de chegar à UPA da região administrativa. O Iges-DF esclareceu que ele deu entrada na unidade por volta das 17h, com dor intensa, cefaleia, ardência nos olhos e sonolência. Renê passou pela triagem e foi classificado com pulseira vermelha.

Às 22h43, o paciente passou por uma reavaliação e os médicos pediram a transferência imediata para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Pouco tempo depois, o paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória. Houve tentativa de reanimação por 42 minutos, mas ele não resistiu. Às 0h32 desta quarta, os médicos registraram o óbito.

Outros casos

Em março deste ano, uma mulher de 86 anos morreu após aguardar atendimento, por mais de duas horas, na UPA de Ceilândia. Maria do Socorro Jesus deu entrada na unidade no dia 17 de março, às 9h03, mas, apesar do grave estado de saúde, só conseguiu atendimento por volta das 11h20.

À época, em nota, a pasta confirmou o óbito e informou que a paciente estava com diarreia e evacuando sangue. Ela, então, recebeu classificação laranja, quando o atendimento deve ser feito com grande urgência, pois existe risco do quadro evoluir para morte. Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, a paciente teria recebido suporte médico “semelhante ao de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”.

Também em março, uma adolescente de 15 anos morreu após ser medicada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). De acordo com a direção da unidade, Alice Mourão da Silva deu entrada na unidade de saúde reclamando de dores abdominais de intensidade moderada há três dias, além de vômito.

O médico plantonista do hospital, então, teria solicitado um exame de raios X no abdômen da jovem, mas, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), “não constatou qualquer alteração”.

Ainda de acordo com a pasta, o profissional fez avaliação clínica na adolescente e perguntou se Alice tinha alergia a medicamentos. Ao médico, a jovem negou ter alergia a qualquer remédio, conforme informou a secretaria por meio de nota.

Diante do relato, o médico prescreveu Dipirona 1 g escopolamina (Buscopam), no intuito de cessar a dor. Algum tempo após a medicação, a paciente entrou em parada cardiorrespiratória. O médico iniciou as manobras de ressuscitação com a paciente na sala vermelha, mas não teve sucesso e infelizmente ela veio a óbito”, explicou a direção do HRC, por meio da Secretaria de Saúde.

A adolescente morreu às 21h35 do dia 27/03/2019. A pasta acrescentou que “no prontuário, consta, ainda, que a família alega desconhecer qualquer alergia da paciente ao medicamento”.

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