DF registra seis mortes por dengue e mais de 4 mil casos em 2019
De acordo com boletim epidemiológico divulgado em 16 de março, são 121 ocorrências a cada 100 mil habitantes na capital da República
atualizado
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A Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou, nesta segunda-feira (25/3), seis mortes por dengue nos três primeiros meses de 2019 na capital da República. Por meio do informativo epidemiológico, a pasta afirma ter recebido 4.339 notificações da doença até 16 de março, com mais de 90% delas registradas como casos prováveis – o equivalente a 121 ocorrências a cada 100 mil habitantes.
Conforme o boletim, a quantidade de óbitos é seis vezes maior em relação ao período de janeiro a março de 2018, quando apenas uma morte em decorrência de dengue foi registrada. O número de casos prováveis teve um salto de 665%.
O primeiro registro de morte por dengue neste ano ocorreu em 10 de janeiro, em Planaltina. A doença também fez vítimas em São Sebastião, em 28 de janeiro, e em Taguatinga, dois dias depois. O caso do produtor cultural Diogo Mateus Gomes Gama, que perdeu a vida em 2 de março, não entra nas estatísticas, pois ainda não foi confirmado que se tratava da doença.
O relatório cita as regiões administrativas de Brazlândia, Estrutural, Núcleo Bandeirante, Paranoá e Planaltina como as cidades com maiores incidências de casos neste ano. O texto faz o alerta quanto à “situação virológica atual do DF” e afirma que as regiões em situação mais tranquila “precisam continuar sendo reavaliadas”.
O relatório sobre as outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti só será divulgado na próxima semana, com o informativo final para o mês de março. Até 26 de fevereiro, o DF havia registrado 25 casos prováveis de chikungunya e 90 notificações suspeitas de zika, que acabaram descartadas.