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DF registra 1.472 casos de caxumba entre janeiro e agosto

Em números absolutos, Ceilândia apresenta a maior concentração de casos (283), seguida por Taguatinga (163) e São Sebastião (129)

atualizado

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caxumba
1 de 1 caxumba - Foto: Divulgação

A Secretaria de Saúde registrou em 2016 no Distrito Federal, até 13 de agosto, 1.472 casos de caxumba. Desses, 54 foram considerados surtos e atingiram moradores de 13 regiões administrativas, sendo 29 em escolas, 16 em residências, três em locais de trabalho, um no Complexo Penitenciário da Papuda e cinco em outros locais. As informações constam do Boletim Epidemiológico nº 9, divulgado nesta segunda-feira (22) pela Gerência de Vigilância Epidemiológica.

A maioria dos infectados é do sexo masculino (846) e integra a faixa etária dos 20 aos 49 anos (669 casos). Em números absolutos — sem levar em consideração a proporção de habitantes em relação à quantidade de pessoas doentes —, Ceilândia apresenta a maior concentração de casos (283), seguida por Taguatinga (163) e São Sebastião (129). Quando a incidência é calculada levando-se em conta o índice por 100 mil moradores, as regiões administrativas com mais ocorrências são o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), o Varjão e São Sebastião.

A fim de minimizar a propagação do vírus, a Vigilância Epidemiológica acompanha todos os casos suspeitos e faz o bloqueio vacinal seletivo. Ou seja, imuniza as pessoas que tiveram contato com aquelas contaminadas. Em caso de surto, os pacientes são isolados de 10 a 15 dias após o início dos sintomas e orientados a adotar uma série de recomendações, como não compartilhar copos e talheres, evitar aglomerações e ambientes fechados e adotar uma alimentação balanceada.

Como evitar a caxumba
A maneira mais eficaz para evitar a caxumba é a vacina tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola). A imunização deve ser feita em crianças aos 12 meses de vida. Aos 15 meses, aplica-se a tetra viral (caxumba, sarampo, rubéola e varicela). Para crianças e adolescentes de até 19 anos, são ministradas duas doses. Para pessoas entre 20 e 49 anos é necessária apenas uma dose da tríplice viral. As vacinas estão disponíveis ao longo do ano inteiro em todos os centros de saúde.

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