Homem é preso por vender produtos de tratamento estético sem registro
De acordo com a Polícia Civil do DF, alguns itens eram falsificados, colocando a vida dos consumidores em risco
atualizado
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Um homem de 33 anos foi preso na comercial da 411 Norte suspeito de vender artigos para tratamentos estéticos e emagrecimento sem registro na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a Polícia Civil do DF, alguns itens são falsos. O uso desses produtos, alertam os investigadores, coloca a vida dos consumidores em risco.
A Polícia Civil do DF apreendeu ampolas de ácido hialurônico com lidocaína, vitamina B12 com lidocaína, desoxicolato, bisnagas de lidocaína, ácido alfa lipóico, recipientes de microagulhamento subcutâneo, pistolas elétricas para aplicação de medicamentos, canetas a laser para remoção de manchas, rejuvenescimento e tatuagens, blisters de cânulas e agulhas de todos os tipos, entre outros itens, para a realização de procedimentos estéticos.
Os produtos são usados na pele, para preenchimento e outros procedimentos estéticos, e para a queima e retirada de gordura localizada, por exemplo.
Segundo informações da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf/Difraudes), os produtos têm fabricação e procedência desconhecidas.
O material, aponta a PCDF, era oferecido em um pequeno comércio formal de produtos de beleza e higiene pessoal na Asa Norte e pelo Instagram. O homem, cujo nome não foi divulgado, foi preso e responderá por crime contra a propriedade industrial, com pena de detenção de três meses a um ano, ou multa.
Também responderá por corrupção de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais, punido com pena de reclusão de 10 a 15 anos, considerado crime hediondo pela Lei nº 8.072/1990.