Crise na saúde do DF. Técnicos e auxiliares de enfermagem mantêm greve
Decisão foi tomada em assembleia nesta quinta-feira (3/11) e afeta todas as unidades de saúde da capital
atualizado
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Em assembleia nesta quinta-feira (3/11), técnicos e auxiliares de enfermagem decidiram continuar em greve. Segundo avaliação do sindicato da categoria (Sindate), 50% dos 14 mil profissionais estão parados nas unidades de saúde do Distrito Federal.
Os trabalhadores reclamam de atraso no pagamento da Gratificação Técnico-Administrativa (Gata), de horas extras e das condições de trabalho.
“Falta de tudo, de capote, passando por luva a seringas”, disse Jorge Viana, vice-presidente do Sindate. Nesta quinta-feira (3/11), a Vigilância Sanitária fechou a emergência do Hospital Regional de Brazlândia por problemas como superlotação, falta de materiais de insumos e limpeza e de condições de higiene.A greve dos técnicos e auxiliares de enfermagem só agrava a situação da saúde. Os enfermeiros e médicos também prometem iniciar paralisações nas unidades de saúde a partir da próxima semana.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que todas as áreas deverão garantir os quantitativos mínimos de pessoal para não prejudicar o atendimento à população. Além disso, a pasta lembra que a circular nº 59 prevê o desconto dos dias parados dos servidores.
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGR) informa que ingressou com ação para que a Justiça decrete a ilegalidade da greve dos auxiliares e técnicos de enfermagem, mas até agora o TJDFT não se pronunciou.