Cirurgias de reconstrução mamária triplicam na rede pública do DF
Com a greve de profissionais da Secretaria de Saúde iniciada em outubro, as cirurgias marcadas antes da paralisação foram suspensas. No entanto, segundo o GDF, já não existe fila de espera para o procedimento
atualizado
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O Hospital de Base do Distrito Federal e os Regionais da Asa Norte, de Sobradinho e de Santa Maria fazem, juntos, uma média de 80 cirurgias mensais de reconstrução mamária. Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF, o número é mais de três vezes maior que a média registrada no ano passado, quando foram realizadas 24 operações.
Com a greve de profissionais da Secretaria de Saúde iniciada em outubro, os procedimentos marcados antes da paralisação foram suspensos, e o serviço está limitado apenas a condutas de emergência.
No entanto, segundo o Governo do DF, desde novembro de 2014 não existe fila de espera para fazer a reconstrução do seio atingido pelo câncer. Sempre que o quadro clínico da paciente permite, a colocação de prótese ou do enxerto é feita imediatamente após a retirada do tumor.
O aumento das cirurgias, segundo o Ministério da Saúde, é tendência em todo o Brasil. Em 2014, foram mais de 9,1 mil, um crescimento de 16% em relação às 7,8 mil feitas em 2013.
Atendimento
Ao perceber a presença de caroço (nódulo) nos seios, um especialista em mama deve ser procurado imediatamente. Na Unidade de Mastologia do Hospital de Base, o atendimento é das 7h às 12h, e das 13h às 18h, de segunda a sexta-feira. Para marcar consulta, a paciente precisa se dirigir à Gerência de Regulação, Controle e Avaliação, em dias úteis.
Outros hospitais regionais, como os da Asa Norte, de Santa Maria e de Sobradinho, também contam com essa especialidade. As unidades que não dispõem de mastologista encaminham as pacientes para as que têm. Para iniciar o tratamento, é necessário haver encaminhamento de um ginecologista, que pode ser obtido em centros de saúde.
Com informações da Agência Brasília