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Brasília registra 865 casos de caxumba de janeiro a 2 de julho

Até a semana passada, foram notificados 23 surtos isolados, distribuídos em sete regiões administrativas. A vacina está disponível na rede pública

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1 de 1 Vacina - Foto: Reprodução

O Distrito Federal registrou, na última semana, 108 novos de casos de caxumba, segundo informações da Secretaria de Saúde. Os dados são do Boletim Epidemiológico nº 3 — que compreende o período desde o início de janeiro até 2 de julho —, divulgado nesta quinta-feira (7). De acordo com o informativo, o total de pacientes contaminado com o vírus, em 2016, chegou a 865. Dessas, 843 são moradores do Distrito Federal, o que equivale a 97,5%. De acordo com a Secretaria de Saúde, o pico de ocorrências se deve ao aumento da sensibilidade do sistema de vigilância e a contínua inserção de casos no banco de dados utilizado.

A maioria dos pacientes (522) é do sexo masculino, o que pode estar relacionado ao surto isolado ocorrido no Complexo Penitenciário da Papuda, em fevereiro.  Além disso, mulheres em idade fértil fazem parte do grupo alvo da vacina que protege contra caxumba, sarampo e rubéola. Quanto aos casos por idade, as faixas etárias de 20 a 49 anos e de 15 a 19 anos concentraram a maior parte dos casos, com 44,9% e 27,9%, respectivamente. A maior incidência acumulada segundo a faixa etária se mantém entre os pacientes de 15 a 19 anos, devido a surtos em instituições de ensino.

O Setor de Indústria e Abastecimento apresentou alta incidência de caxumba, 24 ocorrências no total, o que corresponde a 870,8 casos por cada 100 mil habitantes. Segundo a Secretaria de Saúde, o aumento pode estar relacionado a surto ocorrido no Centro de Progressão de Pena (CPP), aliado ao fato de ser a região administrativa com a menor população.

Até 2 de julho, foram notificados 23 surtos isolados de caxumba no DF, distribuídos em sete regiões administrativas, cinco deles na Asa Sul. Três ocorreram em fevereiro, três em março, um em abril, dois em maio e 14 em junho. A maioria dos surtos aconteceram em escolas.

Vacina
A melhor profilaxia contra a caxumba é a vacina tríplice viral, que pode ser encontrada na rede pública de saúde. Para garantir a proteção, são necessárias duas doses, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Calendário Nacional de Vacinação, do Ministério da Saúde, agenda as doses aos 12 meses, com a tríplice, e aos 15 meses, com a tetraviral, que também imuniza contra varicela. A vacina também está disponível para pessoas até 49 anos, a depender da situação vacinal.

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