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Bebê aguarda há 5 meses cirurgia urgente na rede pública de Saúde

O pequeno Artur Dias sofre com três sopros no coração, desvio de septo total, hipertensão pulmonar, além de problemas nas válvulas cardíacas

atualizado

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1 de 1 artur - Foto: Arquivo Pessoal

Com a situação atual da saúde pública no DF, pacientes que precisam de tratamento entram em uma corrida contra o tempo para conseguir o atendimento necessário. É o caso do pequeno Artur Dias, de apenas 5 meses. O bebê, que tem síndrome de down e sofre com três sopros no coração, desvio de septo total, hipertensão pulmonar, além de problemas nas válvulas cardíacas, aguarda desde o nascimento por uma cirurgia. Até agora, no entanto, não há previsão para que o procedimento seja realizado.

“O médico me disse que ele precisa fazer a operação até, no máximo, os seis meses de vida”, afirma a mãe, a auxiliar administrativa Débora Mendes, 27 anos. No próximo dia 24 de julho, Artur completa essa idade e a mãe está cada vez mais apreensiva. “Se ele não conseguir a operação, vai ter que fazer um transplante, o que pode ser ainda mais difícil”, desabafa.

Desde que nasceu, o menino vive uma rotina de entradas e saídas de hospitais. Débora afirma que ela e o filho passaram apenas três semanas na casa onde moram, em Samambaia: “Sempre que saímos do hospital, ele tem que voltar pouco tempo depois porque o médico detecta a insuficiência cardíaca”. Agora, o menino está internado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

Na rede pública da capital federal, a operação que Artur precisa é realizada por meio de uma parceria com o Instituto de Cardiologia do DF. Em busca de uma saída para a demora na realização do procedimento do filho, Débora já procurou a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), mas não obteve sucesso. “O subsecretário me disse que o caso dele é prioridade. Disso eu já sei, agora quero saber quando a cirurgia vai ser feita”, conta.

Em nota, a pasta afirmou que Artur “está regulado para leito de UTI no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal” e que “em cirurgias desse porte é praxe que o paciente seja encaminhado a um leito de retaguarda para monitoramento intensivo”. Alega ainda que “o paciente tem recebido, no Hospital Regional de Taguatinga, toda a assistência necessária para que o quadro clínico se mantenha estável até a data da cirurgia”. Essa previsão de data, no entanto, ainda não foi informada à mãe.

Para pressionar a SES-DF, Débora fez um abaixo-assinado na plataforma Change.org. O documento pode ser acessado neste link.

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