Após vencer a Covid-19, 1ª paciente a contrair a doença no DF deixa UTI
Desde segunda-feira (18/05), a advogada de 52 anos está em um quarto do Hospital Brasília se recuperando
atualizado
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Há quase três meses internada, a primeira paciente a ser diagnosticada com coronavírus no Distrito Federal, uma advogada de 52 anos, saiu da unidade de terapia intensiva (UTI) e, desde a última segunda-feira (18/05), se recupera em um quarto do Hospital Brasília, no Lago Sul.
Foram cerca de dois meses na UTI do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – referência no tratamento da doença –, até que o quadro clínico dela melhorasse. No dia 22 de abril, a mulher foi levada para a unidade de saúde do Lago Sul, que é particular. Desde o dia 9, está sem a Covid-19 e seu estado de saúde é bom, segundo o Hospital Brasília.
Portadora de comorbidades – situação que agrava o quadro clínico do paciente –, ela apresentava constantes oscilações, entre melhoras e pioras em seu estado desde o diagnóstico, em 5 de março, conforme comunicados da Secretaria de Saúde.
Em meados de março, com sucessivos quadros de febre, a mulher atravessou seu período mais crítico. No fim daquele mês, a pasta de Saúde passou a classificar o caso como gravíssimo. Com síndrome aguda respiratória severa, permaneceu em coma induzido e respirando por aparelhos.
No começo de abril, voltou a ter piora, dessa vez no quadro renal, e teve de passar por traqueostomia. Desde o dia 20/04, no entanto, o Hran havia suspendido os boletins sobre o estado de saúde da paciente, a pedido da família, que solicitou direito à privacidade sobre as informações.
Contágio
A mulher contraiu a doença após viagem com o marido pelo Reino Unido. O casal também visitou a Suíça. Os sintomas da Covid-19 começaram a surgir em 26 de fevereiro.
Em 4 de março, a advogada deu entrada no pronto-socorro do Hospital Daher, no Lago Sul, com febre, tosse e secreções. Poucos dias depois, foi levada para o Hran.
O companheiro da advogada foi o segundo caso confirmado no DF.