Após chuva, centro cirúrgico do Gama ficará 20 dias fechado
A ala foi inundada no sábado (23/11/2019) e, desde então, está interditada. As cirurgias agendadas serão feitas no Hospital de Santa Maria
atualizado
Compartilhar notícia
O Hospital Regional do Gama (HRG) vai ficar, por 20 dias, sem realizar cirurgias agendadas. O motivo é uma reforma no centro cirúrgico da unidade para recuperar os estragos causados pela forte chuva desse sábado (23/11/2019). Na ocasião, as calhas de escoamento não suportaram a quantidade de água e romperam, causando inundação nos corredores.
Durante as obras, somente os procedimentos cirúrgicos de emergências poderão ocorrer no hospital. Após os primeiros socorros, os pacientes irão para outras unidades. Aqueles que tinham operações marcadas na unidade serão realocados para o Hospital de Santa Maria (HRSM).
“Para garantir a assistência, 50% dos profissionais do centro cirúrgico do Gama darão expediente em Santa Maria. Os insumos necessários também estão sendo remanejados para o HRSM neste domingo”, explica a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Lucilene Florêncio.
Histórico de alagamentos
Desde o segundo semestre de 2019, o Hospital do Gama passa por uma série de intervenções a fim de tentar sanar problemas que afetam a qualidade do serviço. Há mais de duas décadas, não era feita uma limpeza com jatos de água na rede de esgoto e águas pluviais.
Casos de alagamento em dias de chuva forte são frequentes na unidade. Mesmo com a desobstrução das redes e trocas de canalizações, as medidas não foram suficiente para conter as chuvas desse sábado (23/11/2019). A nova inundação interditou as cinco salas de cirurgia. Nenhum procedimento ocorria no momento. Toda a energia do local atingido foi desligada para garantir a segurança dos funcionários e pacientes.
As telhas da ala foram renovadas recentemente. Segundo a Secretaria de Saúde, não houve danos ao telhado, apenas ao forro. Para toda a obra do Hospital do Gama, foram destinados R$ 3,5 milhões, mas caso seja aprovada a necessidade de aditivos, o valor pode chegar a R$ 5 milhões, estima a regional sul de saúde.