Alerta geral. Casos de dengue confirmados no Distrito Federal disparam

As medidas adotadas até agora pelo Governo do DF não foram suficientes para conter o avanço da dengue no DF. A Secretaria de Saúde confirmou 305 casos da doença na cidade em 2016, até o dia 18 de janeiro. O número é bem mais do que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado (129). Os dados estão no boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (20/1) e mostram uma explosão da dengue em território brasiliense, já que na semana passada eram contabilizados apenas 36 casos confirmados.

Nas outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a febre Chikungunya e o zika vírus, os números não tiveram uma alta significativa. A Secretaria de Saúde registrou 10 casos suspeitos de febre pelo vírus Zika, sendo apenas três confirmados. O zika tem merecido atenção especial por conta da sua relação com a microcefalia em bebês.

Entre eles, duas gestantes residem no Distrito Federal e uma em Santo Antônio do Descoberto/GO. Nos dois casos confirmados em residentes no DF, a investigação preliminar mostrou que a infecção ocorreu em outros municípios, Serra do Ramalho/BA e Barra do Garça/MT. Até agora, somente uma paciente tem como local provável de infecção o próprio DF.

Até a segunda semana de janeiro, foram registrados quatro casos suspeitos de febre Chikungunya, sendo apenas um confirmado. O paciente é morador do DF e tem como local provável de infecção o município de Belo Jardim/PE.

Dengue
A distribuição dos casos confirmados de dengue, por localidade de residência, demonstra que Brazlândia, Ceilândia, Planaltina e São Sebastião são as cidades com maior número de casos, respondendo.

A Secretaria de Saúde informa que neste período houve uma clara concentração no número de casos registrados no DF na região de Brazlândia, representando 40% do total registrado. Tal situação está em investigação.

Combate
Na segunda-feira (18), o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou reforço no combate à doença no DF. Filhotes de lambaris (peixes) e bactérias (biolarvicidas) serão utilizados nas áreas com maior registro da doença para ajudar a eliminar os focos do mosquito.