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Ainda sem pagamento, vigilantes de hospitais do DF mantêm greve nesta terça

Funcionários terceirizados afirmam que só voltam ao trabalho após o recebimento do dinheiro

atualizado

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1 de 1 Vigilantes cruzaram os braços - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Ainda sem receber salários, vigilantes da empresa Ipanema, que prestam serviço para a Secretaria de Saúde, decidiram manter a greve iniciada nesta segunda-feira (14/9) por mais um dia. Segundo os profissionais, eles só voltam a trabalhar com o dinheiro depositado.

A paralisação afeta os postos de saúde do Distrito Federal, unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBraz), Taguatinga (HRT), Samambaia (HRSam), Guará (HRGu), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRP) e Materno Infantil de Brasília (Hmib).

Segundo o Sindicato dos Vigilantes do DF (Sindesv-DF), os grevistas se concentrarão em frente aos hospitais das cidades onde prestam serviço, a partir das 6h desta terça.

“A direção lamenta a insensibilidade da direção da empresa e dos tomadores de serviço (GDF/Secretaria de Saúde) que não tomaram providências no sentido de sanar a dívida que têm com esses trabalhadores, demonstrando todo o desrespeito com que tratam os terceirizados, no caso, o sagrado direito ao salário”, disse o Sindesv-DF, por meio de nota.

Conforme informações da entidade representativa dos trabalhadores, são 1,5 mil vigilantes que paralisaram as atividades pelo atraso do pagamento de agosto, em, aproximadamente, sete dias.

Veja imagens da paralisação nesta segunda-feira:

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O deputado distrital Chico Vigilante (PT) também também se manifestou sobre a paralisação nesta manhã. “A orientação é só voltar ao serviço depois que o pagamento estiver na conta. Nas próximas horas, vou fazer contato com o secretário da Fazenda e com a diretora do Fundo de Saúde e dizer que a categoria está parada e não terá vigilantes nos hospitais, enquanto eles não receberem”, afirmou. “A paralisação é porque ninguém não suporta mais o descaso dessa empresa com esses trabalhadores e trabalhadoras”, completou o parlamentar.

Segundo o Sindesv-DF, a paralisação é o caminho para pressionar pelo imediato pagamento aos vigilantes da Ipanema, aflitos com os compromissos vencendo e sem ter como manter o sustento de suas famílias.

“São profissionais valorosos, que, nesta pandemia da covid-19, arriscam as suas vidas duplamente e merecem respeito, valorização e compromisso por parte da empregadora e dos tomadores de serviço, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados”, informou a entidade, em outro trecho da nota.

A Secretaria de Saúde informou ao Metrópoles que o pagamento para a Ipanema será realizado até esta terça-feira. Já a empresa não se pronunciou até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

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