Ações de combate à dengue são retomadas em Planaltina
Na primeira semana de atividades da força-tarefa, 3.678 casas foram visitadas
atualizado
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Foram retomadas, nesta segunda-feira (28/12), as atividades do Plano de Ação para o Enfrentamento das Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti, em Planaltina. A operação começou em 21 de dezembro e foi interrompida na quinta-feira (24), devido ao feriado de Natal. De acordo com dados do Núcleo de Vigilância Ambiental da cidade, 3.678 visitas foram realizadas na primeira semana da atividade. As ações incluem inspeção de imóveis, orientação de moradores, tratamento de focos do mosquito e limpeza de telhados de paradas de ônibus.
A força-tarefa é composta por 120 militares do Exército, 50 da Marinha, 100 bombeiros militares, 30 agentes da Defesa Civil, 485 da Vigilância Ambiental do Distrito Federal (da Secretaria de Saúde), 67 servidores da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) e outros 28 do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). “A importância dessa operação é prevenir as doenças transmitidas pelo mosquito e evitar mortes”, resumiu o coordenador dos militares nas atividades, capitão Augusto.
Os trabalhos estão concentrados em áreas consideradas de risco, como os bairros Vila Buriti, Arapoanga e Estância. “Além de conscientizar a comunidade, o plano de ação tem o objetivo de combater focos do mosquito e, consequentemente, reduzir o número de casos de dengue, febre chikungunya e zika vírus”, afirmou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Planaltina, Marinalva Teles.
Entre os principais cuidados, ela recomenda evitar o acúmulo de lixo e não deixar água parada em lugar algum. “Cerca de 90% dos focos são encontrados dentro de residências”, alerta. Quem quiser informar sobre foco do Aedes aegypti deve entrar em contato com o Núcleo de Vigilância Ambiental, no telefone 3388-3909.
Desde o início do ano, o núcleo também levou adiante outras ações de combate à dengue, à febre chikungunya e ao zika vírus. De janeiro a setembro deste ano, os agentes entraram em 360 residências e terrenos abandonados — munidos de um alvará de Justiça — para eliminar focos do mosquito. No mesmo período, foi feito o recolhimento de resíduos e entulhos dentro de imóveis onde havia risco de formação de criadouros do inseto. Ao todo, foram preenchidos 1,2 mil caminhões de lixo.
Laboratórios
O Ministério da Saúde capacitou, este mês, 11 novos laboratórios públicos para fazer o diagnóstico do zika vírus, entre eles, o Laboratório Central do Distrito Federal. Ao todo, o País conta com 16 centros habilitados para o teste. Nos dois próximos meses, a tecnologia será transferida para mais 11 laboratórios, somando 27 unidades preparadas para analisar 400 amostras por mês de casos suspeitos de zika em todo o Brasil.