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Saúde confirma que não há câmeras nos hospitais públicos do DF

Secretaria afirmou que há um projeto de implantação de uma central de monitoramento, mas não apontou datas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Hospital de Taguatinga
1 de 1 Hospital de Taguatinga - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O caso de sequestro do bebê no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) mostrou que as unidades de saúde do Distrito Federal têm um problema grave de segurança. A própria Secretaria de Saúde informou ao Metrópoles que nenhum hospital regional da cidade conta com câmeras.

Dayane dos Santos, suspeita de levar o filho de Larissa de Almeida Ribeiro da maternidade do HRT (foto em destaque) na quinta-feira (28/11/2019), conseguiu entrar como visitante. Entretanto, não há imagens dela. A estudante de fonoaudiologia chegou a passar 12 horas dentro da unidade.

Primeiro, a pasta confirmou a inexistência de equipamentos no local onde houve o sequestro:  “No HRT não há câmeras de segurança”. A reportagem insistiu na questão. Então, a secretaria enviou uma nova resposta.

“Nenhum hospital tem câmeras de segurança”, dizia o texto enviado ao portal. No entanto, a Saúde prometeu reforçar a segurança das unidades da rede pública após o sequestro do bebê recém-nascido no Hospital Regional de Taguatinga.

Mais segurança

Segundo a pasta, na hora do desaparecimento, na madrugada de quinta-feira (28/11/2019), o centro clínico tinha 15 seguranças e um supervisor no plantão.

“A Secretaria de Saúde, por fim, lamenta o ocorrido e reforça a importância do trabalho em rede, como ocorreu, possibilitando o desfecho do caso o mais rapidamente possível, e com final positivo. Destaca, ainda, que vai trabalhar para aprimorar a segurança nas unidades de saúde”, afirmou a pasta.​

Ainda segundo a secretaria, há um projeto desta gestão em andamento para implantação de uma central de monitoramento de toda rede pública.

HBDF monitorado

Não são só os hospitais regionais que sofrem com a falta de câmeras de segurança. As unidades dirigidas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) também sentem a ausência do equipamento.

O instituto toma conta do Hospital de Base do Distrito Federal, do Hospital de Santa Maria e de seis Unidades de Pronto Atendimento: Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho. Somente o primeiro conta com esse tipo de monitoramento visual atualmente.

Segundo Francisco Araújo, diretor-presidente do Iges-DF, o trabalho é de recuperação de uma situação muito ruim que havia nessas unidades. O instituto só assumiu o comando dos locais em janeiro deste ano.

“No Hospital de Base, nós vamos ampliar o sistema (de câmeras de segurança). E em cerca de duas semanas, todos os outros lugares também terão as câmeras”, assegurou Araújo.

De acordo com o diretor-presidente, o Iges-DF conta com uma torre de comando e um sistema de monitoramento. O objetivo é fazer com que qualquer problema chegue rapidamente aos responsáveis para a resolução de problemas.

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