Sargento que bebeu e causou 2 acidentes pode ser expulso dos bombeiros
Em nota, corporação informou que “não coaduna com nenhum comportamento que coloque em risco a integridade física ou moral da população”
atualizado
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O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) pode expulsar o terceiro sargento Bruno Valadares Leal da corporação. O militar é responsável por causar pelo menos dois acidentes no DF — um deles fatal — após dirigir embriagado.
Os bombeiros informaram, em nota, que o integrante responde a “processo administrativo de licenciamento que conforme resolução interna e regulamentação desta corporação pode resultar em sua exclusão das fileiras do CBMDF”. A instituição ressaltou, ainda, que “não coaduna com nenhum comportamento que coloque em risco a integridade física ou moral da população”.
Acidente com morte: laudo constata que bombeiro havia bebido
O praça chegou a ser preso em 2019 depois de atropelar e matar um motociclista em 28 de dezembro de 2019, na QNM 9 de Ceilândia, na Avenida Elmo Serejo. Segundo testemunhas, o bombeiro não parou no sinal vermelho e atingiu a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu por politraumatismo, ou seja, múltiplas lesões.
Por este acidente, Bruno acabou condenado a 5 anos de prisão em regime semiaberto e a 2 meses de suspensão de se obter permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor. A sentença foi publicada em 6 de dezembro de 2021. A condenação livrou o réu de prisão preventiva e, atualmente, ele recorre em liberdade.
Sargento dos bombeiros é preso após dirigir bêbado e causar acidente
Em 10 de junho, o militar causou outro acidente ao atingir um carro na Rua 5 de Vicente Pires. Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o dono do veículo avariado acionou os militares e informou que o bombeiro alegava ser policial e estava armado.
O Metrópoles apurou que, no momento da abordagem, o bombeiro estava com uma latinha de cerveja na mão, fala arrastada e olhos avermelhados. Pelos sinais de embriaguez, os militares não perguntaram se ele tinha bebido e o levaram para a delegacia. Na unidade policial, ele se negou a soprar o bafômetro e, depois de pagar fiança de R$ 3 mil, foi liberado.
A reportagem entrou em contato com a defesa do militar Bruno, mas a advogada dele preferiu não se manifestar.
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