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Santuário Dom Bosco precisa de R$ 7 mi para recuperar vitrais

A campanha teve início em junho do ano passado, mas permanece distante do objetivo necessário para realizar a reforma

atualizado

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Posse Ibaneis Rocha (28)
1 de 1 Posse Ibaneis Rocha (28) - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Santuário Dom Bosco, uma das mais tradicionais igrejas de Brasília e um dos cartões-postais da capital, lançou uma campanha para arrecadar fundos para a realização da primeira restauração dos famosos vitrais azuis, marca registrada do santuário.

Cerca de 20% dos vitrais estão danificados e precisam ser substituídos. Os outros 80% precisam ser restaurados, limpos ou substituídos. A campanha teve início em junho de 2019, mas permanece distante do objetivo, que é arrecadar pelo menos R$ 7 milhões.

Construído em homenagem ao padroeiro de Brasília, São João Belchior Bosco, o santuário tem 80 colunas de 16 metros e é decorado por vitrais em 12 tonalidades de azul. No interior, um lustre de 3,5 m de altura, formado por 7.400 peças de vidro murano, simboliza Jesus, a luz do mundo.

Portas produzidas em ferro e bronze, com baixos-relevos, lembram a vida de Dom Bosco. Desde a inauguração do local, pouco foi feito pelos vitrais. Quando caídos, foram substituídos por pedaços de acrílico de outras cores.

Para a restauração, parte dos vidros quebrados será reutilizada e os rejuntes de chumbo precisarão ser derretidos e refeitos com o mesmo material que há nas paredes do templo. Os ferros de sustentação devem ser trocados.

Devido ao desgaste, eles podem apresentar riscos se mantidos por muito mais tempo. Para que as peças tenham maior durabilidade, a ideia é colocar proteção de vidro na parte inferior dos vitrais.

Construção

A construção do Santuário foi iniciativa da Congregação Salesiana. Sob a inspiração do sonho de Dom Bosco com Brasília, também foi erigida em homenagem ao Santo dos jovens, uma pequena ermida (capela) à beira do lago Paranoá.

O santuário foi eleito uma das sete maravilhas de Brasília, em 2008, pelo Bureau Internacional de Capitais Culturais (IBOCC), entidade com sede em Barcelona. Com esse título, o local foi incluído pelo Governo do Distrito Federal na rota turística da capital.

Embora desde o início tenha sido chamado de Santuário Dom Bosco, o decreto oficial nomeando a paroquia São João Bosco em santuário ocorreu dia 16 de agosto de 2017.

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